segunda-feira, 28 de maio de 2007

A minha vergonhaça!

Sei que já vou um bocado atrasada... mas cá vai!
A pedido da Pestinha, segue a minha vergonhaça – ou seja, o momento mais embaraçoso, vergonhoso e/ou surreal da minha vida!

Dos vários “momentinhos deprimentes” da minha vida, estive a fazer uma selecção mental, e escolhi este por ser um dos mais surreais. Ou daquelas coisas que geralmente só acontecem à minha pessoa.

Há uns anitos, estava eu na faculdade quando decidi, juntamente com alguns colegas, fazer uma formação sobre alternativas económicas, mais concretamente sobre comércio justo.

Como o curso começava às 18h, e as minhas aulas terminavam às 18h, tinhamos de ir a correr para chegar a horas. Eu estava a estudar numa conhecida universidade a qual não vou dizer o nome, para me precaver, mas que tem uma cidade só para ela, e o dito curso era precisamente na Reitoria, a qual tem uma aula “prima” do Alexandre. O Magno.

Eu e mais dois colegas entramos na Reitoria, levantamos os crachás de “visitante” na entrada e corremos escada acima. Tinham-nos dito “lá em cima, depois esquerda, direita, esquerda”, mas devemos ter feito alguma coisa mal... Chegamos a um corredor vazio, e na penumbra está uma senhora, secretária, à porta de um gabinete, lá bem no fundo. Ela vê-nos, e imediatamente gesticula, dizendo “- Venham depressa, já começou, estão à vossa espera!”.

E nós entramos apressados, agradecendo à senhora (que estava aliviadíssima por termos chegado), desta feita num outro corredor. Ela conduz-nos a uma sala lá ao fundo, a meia luz. Entramos e mal olhamos para as pessoas, dirigimo-nos imediatamente para os únicos lugares vagos, e nem reparámos como era estranho serem sofás... A meia luz, lá nos sentamos, e no passar de segundos os nossos olhos vão-se habituando ao ambiente. E aí começa o verdadeiro problema. Na sala, estavam realmente jovens como nós. Estudantes. Cerca de 7. E no meio, estava um senhor de meia idade, que nos cumprimentou, contentíssimo “- Bem vindos, bem vindos, estavamos à vossa espera!”, dá um aperto de mão ao meu colega e dois beijinhos a mim a à Duckling. E eu começa a pensar “Conheço esta cara... será professor de economia?”. Os meus amigos não se descoseram. Estavam sérios e silenciosos que nem um túmulo, e nem sequer olhavam para mim, ou mesmo um para o outro.

O senhor começa a falar. A falar da universidade. A falar dos conselhos directivos das faculdades. E a falar de conversações que estava a manter com pessoal do Ministério da Educação.

Campainhas soam na minha cabeça.

Eu estava no local errado. Estava numa reunião do Senado da Universidade! E à minha frente o Reitor, um conhecido senhor cuja identidade não vou expor, mas que é conhecido por dois nomes, sendo que o primeiro começa por B e é um sinónimo que reporta a um insecto horrível que por sua vez gosta muito de viver em sitios pouco limpinhos, e sendo que o segundo começa por M, e reporta a um nome que é o feminino singular daquilo que os portistas chamam ao pessoal de Lisboa.

E o resto do pessoal tinha-nos confundido com os representantes de Letras. Que ainda não tinham aparecido.

Resultado: durante uma hora eu e os meus colegas ouvimos o rol de decisões e questões que estavam na ordem do dia, eu encolhidinha no sofá, à espera que um dos meus amigos tivesse a lucidez de dizer “- Estamos no local errado, peço desculpa...”. Mas nenhum fez isso. Aliás, eles nem olhavam para mim, logo eu nem sabia se eles se tinham apercebido (é óbvio que sim, mas nestas situações há gente que aparvalha, sendo que eu não sou excepção!), muito menos o que sentiam naquele preciso momento. E ia tendo um ataque quando o BM se dirige ao meu colega, e lhe pede opinião sobre os pontos expostos. Ele, aparentemente calmíssimo, diz a sua (nossa) opinião, defende certos critérios, tece criticas e ainda dá sugestões!

Era suposto estarmos noutro sítio, estavamos numa reunião a passar por outras pessoas, e ele calmíssimo a dar sugestões! Eu morria lentamente de vergonha, sentia a minha cara a ferver, rezava o Pai Nosso (eu que nem sei rezar) e pedia aos céus e à terra que não nos obrigassem a assinar actas, pois seria o mesmo que deixar uma impressão digital.

A partir do momento em que passou a primeira meia hora, já não podíamos dizer que era engano, pois já tinhamos tido tempo suficiente de dar pelo erro. A partir daquele momento, eramos claramente penetras/espiões. A minha nausea aumentava.

Depois de uma hora do mais puro terror psicológico, BM dá por encerrada a reunião, vem na minha direcção, pede-me para eu o recordar do meu nome, e eu lá digo, com o pânico nos olhos: “- Bxaaa-naaa”. Ele sorri, dá-me dois beijinhos, e diz “- Bxana , espero vê-la aqui mais vezes!... Não quer um café, antes de ir?”

Eu abano a cabeça, num gesto negativo, e digo, em voz baixa, olhar fixo “ - Nãããão... deixe estar. Obrigada! Foi um prazer conhecê-lo!”

Enquanto isso, estava sempre à espera que ele dissesse “- Bem, vamos lá assinar as actas...”

Mas não disse. Fui a primeira a sair da sala. Acho que ainda corri nos últimos metros entre a sala e a porta. Vou pelo corredor fora e nem olho para os meus colegas. Seguimos calados até à porta da reitoria. À porta, olhamos em volta, depois olhamos uns para os outros... e foi gargalhada geral. Meteu lágrimas e tudo, num misto de desespero e alívio.

No dia seguinte voltamos lá, para o dito curso. Fomos mais cedo, pedimos as instruções 20 vezes, e perguntámos, de 50 em 50 metros “- É por aqui?”. No fim, quando nos perguntaram porque faltámos à primeira aula, e contra a minha vontade, o meu colega contou a verdade. E eu fiquei, uma vez mais, roxa de vergonha. O pior é que no último dia os formadores mandaram-nos cumprimentos, da parte do reitor, entre risos...

Obviamente que o BM se apercebeu, na reunião seguinte, que os verdadeiros representantes da minha faculdade (que nunca apareceram NAQUELA reunião) eram outros. O que nunca soube é se lhe chegaram a contar o que de facto se tinha passado. Pelas bocas que ouvimos da organização do curso, penso que sim...

Uma curiosidade: Uns meses depois, estava eu na última lição de um professor meu, que se iria jubilar, quando vejo o reitor a entrar na sala, e sentar-se na mesa de honra. Enquanto durou a aula não tirei os olhos dos meus próprios sapatos.

Mas digo-vos, apesar de tudo, gostei de conhecer (não naquelas circunstância, obviamente) o Reitor. É um gajo porreirinho!;)
*
Adenda: Estava tão envergonhada que me esqueci de passar o desafio. Sim, também quero "ouvir" os vossos podres, caríssimos! Convocados:
Casemiro dos Plásticos
Dreadasister
Immortal
Karvela
Maharet
Minerva
Mocho Falante
E cá fico esperando! De um post deste género, claro, não de um piano a cair de um 12º andar, na minha direcção!:)
Miaus!

Ódios

Odeio cinismo.


Odeio imaturidade.


Odeio pessoas indecisas.


Odeio centros comerciais.


Odeio não poder usar sapatos altos.


Odeio as pessoas que matam focas.


Odeio ver cães e gatos abandonados.


Odeio não ter tempo.


Odeio trabalhar que nem uma ursa e continuar a não ter dinheiro.


Odeio não poder fazer desporto.


Odeio abrir a caixa de correio electrónico e ver 359 000 mensagens não lidas.


Odeio não me lembrar de como se faz a prova dos nove.


Odeio quando as minhas polaroid começam finalmente a perder a cor.


Odeio amarelo.


Odeio ser magra ao ponto de nem o S me servir, e nem sequer poder usar a desculpa que sou anoréctica, porque não sou!


E odeio odiar.


Tirando isto, tudo bem.

domingo, 27 de maio de 2007

Como mudar conceitos geográficos?

Exemplo de uma consequência directa dos disparates do Ministro Mário Lino (repara-se o "M", grande como só o seu sentido de humor consegue ser).
Atentem .


Um grupo de amigos está, ao serão, a jogar Tabu (jogo no qual temos de transmitir pistas para uma palavra-chave, através de outras palavras ou gestos). Entretanto, calha-me a palavra "Base". Eis o diálogo possível:


Bxana: " - Aviões. Montijo."
Amigos da Bxana: " - Margem Sul! Deserto!"


...




...




...




Obrigada Lino. Por seres quem és.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Mário Lino justifica Ota por margem sul ser “um deserto”

O nosso queriducho Mário Lino (esse homem brutalmente inteligente), que em Maio já gastou metade do orçamento planeado para este ano, disse, para a edição do Jornal de Negócios de hoje, e passo a citar:

«Na margem sul não há gente, não há escolas, não há hotéis, não há cidades, não há actividade

Ou,

«Não podemos construir o aeroporto num deserto

Ou,

«Para construir o aeroporto na margem sul era preciso transportar para lá milhares de pessoas

E a melhor:

«O aeroporto na margem sul era o mesmo que transformar o Norte do Alentejo em Brasília

...

Ora bem, agora que já me acalmei, depois de cinco minutos às gargalhadas, vou tecer os meus comentários venenosos de “margem sulense”! Eu, que, à laia da aborígene, cresci, descobri agora, em pleno deserto.

Meditando sobre o revelado, é verdade, sim senhor. Ainda por cima, apesar de ser Montijense, parte da minha família é precisamente da zona de Pegões e Poceirão, esse terrível deserto inóspito onde alguns malvados queriam colocar o aeroporto. Pessoalmente, nunca concordei que o aeroporto fosse lá por duas questões:

a) Provavelmente irei herdar um terreno lá para esses lados, e queria lá construir a minha mansão bxana, com 15 quartos e 20 salas de estar;
b) No Rio Frio situa-se o maior montado da Europa. Era chato cortar as árvores. Pronto.

Mas nunca, em tempo algum, me tinha ocorrido que era mau, e cito novamente, “não haver gente, não haver escolas, não haver hotéis, não haver cidades, não haver actividade” na margem sul. Note-se, ele fala da margem sul no global. Essa entidade autenticamente saída de um filme de Tim Burton, ou mesmo da série Twin Peaks...
Confesso que quando era cachopa, não tinha um único amigo... é dificil fazer amigos no deserto... é só cactos e camelos...

Aprendi a ler com uma tia-avó meio cegueta, já que não haviam escolas... nos dias de tempestade de areia enfiava-me na toca (as nossas casas eram escavadas na rocha, e faço já o alerta que Petra é uma reles imitação da nossa sociedade “margem sulense”) e sonhava com o que seria um hotel... uma escola... uma pessoa!

E aquela parte magnífica: “Para construir o aeroporto na margem sul era preciso transportar para lá milhares de pessoas.” Que dizer perante isto?

É verdade, a margem sul tem um défice de pessoal. São poucos os que querem viver numa zona tão isolada do mundo. Nada a ver com essa Las Vegas de Portugal – a Ota. Aliás, a TVI está mesmo interessada (e já contratou o J.P. Cerdeira para o efeito) em produzir o CSI Ota.

Encerro com aquela que me pareceu a frase mais dramática de ML: “O aeroporto na margem sul era o mesmo que transformar o Norte do Alentejo em Brasília.”

Seria, realmente, complicado. Brasília, essa cidade com tantos séculos de história, que cresceu ao longo de tantos e tantos anos, que teve um processo de colonização tão longo... aliás, escavações arqueológicas comprovam que os “Brasilianos”, já na Idade do Cobre, estavam preocupados com os problemas de emigração.

Tinha muito mais para dizer, mas basta ler estas pérolas do amigo Lino, para constatar o óbvio: temos ministros bem parvos, mas um anormal deste calibre, não é todo o governo que tem...

Miaus aborígenes!
Adenda: Quando eu pensava que o festival de disparates não podia piorar, eis que Almeida Santos brinda-nos com este comentário (no Público on-line):
O presidente do PS, Almeida Santos, invocou esta noite os riscos de segurança para rejeitar a construção de um aeroporto a sul do Tejo, advertindo que a destruição de uma ponte num atentado terrorista poderia cortar a ligação entre as duas margens do rio.
"Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o norte do sul do país", declarou Almeida Santos no final da reunião da Comissão Nacional do PS.
...
Eu também não quero que o Aeroporto vá para a Margem Sul. Só que, para além de nunca me ter apercebido que vivia num deserto, também não sabia que se tratava nada mais nada menos que a Faixa de Gaza.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Saiba o que o professor disse sobre Sócrates

Diz o Portugal Diário:

«A suspensão de um professor por ter feitos comentários menos simpáticos sobre o primeiro-ministro chegou às primeiras páginas dos jornais. Até que se tentasse apurar quais foram as exactas palavras do docente não demorou muito. O 24 horas garante que, conforme apurado junto de fonte oficial, o insulto terá sido: «Estamos num país de bananas governado por um filho da p... de um primeiro-ministro». (...)
Também o Correio da Manhã garante que confirmou junto de fonte oficial que foi esta frase que levou à suspensão do professor.
Já o Jornal de Notícias atribui palavras menos ofensivas ao docente suspenso: segundo o jornal, Fernando Charrua «terá dito uma piada a um assessor de Margarida Moreira, do tipo: "Se tiveres o doutoramento, mesmo que falso, tens que me enviar por fax que eu resolvo o problema"».
Também o Público avança que as palavras de Fernando Charrua não passaram por ofensas pessoais mas por alusões à licenciatura de Sócrates: «Se precisares de um doutoramento e mais seis anos na carreira, só tens de me mandar um fax».
O Diário de Notícias, por seu turno, fala de «uma chalaça»: «Agora quem precisar de um doutoramento, manda um certificado por fax; só se for por fax, caso contrário não vale», terá dito o docente.»

Mas que bem!
Se cada um dá o seu bitaite, eu também tenho as minhas fontes!!!
Muahahah!
De acordo com o que o Sete Vidas apurou, Fernando Charrua disse:

1. “Se tiveres um doutoramento, seu f**** da ****, ou mandas o dito por fax, ou revelo a toda a gente que tens uma paixão secreta pela Odete Santos.”

2. “Se tiveres um doutoramento, seu urso do c*****, ou mandas o dito por fax, ou digo ao The Sun que tens um T5 na Praia da Luz, e quando deres por ti, já tens o CSI à porta.”

3. “Se tiveres um doutoramento, seu c*****, ou mandas o dito por fax, ou digo ao The Sun que tens um caso com a Camila, e ainda te mando fotos dela toda nua... por fax!”

4. “Se tiveres um doutoramento, seu ******, ou mandas o dito por fax, ou digo a toda a gente que tiraste o curso na Independente sem saber a ponta de um corno de Engenharia.”

(O Sete Vidas recorda que esta última não pode ter sido proferida por Charrua, mas antes por 9,9 milhões de portugueses.)

E a última, que nos parece ser a mais provável:

5 . “Se tiveres um bolicao, por favor, guarda-me o cromo.”

Esta é inadmissível, e justifica a revolta do nosso PM!!!
Toda a gente sabe que ele só colecciona cromos com dois braços, duas pernas e uma cara bem deslavada, guardando-os preferencialmente em São Bento.

*
E termino com um grande miau a todos vós! É possível que tão cedo não vos escreva. Depois disto, já sei que a Brigada Anti-Bocas ao Sócrates me vai apanhar... medo, muito medo...!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Porque eu gosto de bater no ceguinho!

Fica o teaser, ainda quentinho, do The Golden Compass.
Foi apresentado hoje, em Cannes.


domingo, 20 de maio de 2007

Pensamentos #1

Eu sei!!!!!!!!!!!!
Tenho plena noção que uma das dúvidas mais pertinentes que todos vocês têm, e para a qual nunca conseguiram obter resposta, é:
"- Que raio estará o gato a pensar?"
A pensar precisamente nisto, na falta (vergonhosa!) que a nossa sociedade apresenta de mecanismos de resposta para esta problemática, abro aqui a rúbrica "Pensamentos de Miau". Infelismente, terei de cortar a fita de inauguração sozinha, visto que o Alberto João tirou umas férias...









E agora, o pensamento do dia:


sexta-feira, 18 de maio de 2007

Isto, de acordo com o Código Penal, ficava em quê?!?

Encontrei, no Portugal Diário, a seguinte citação da J.K.Rowling:

A autora escreveu o final quase todo em 1990, mas fez algumas modificações. «Uma personagem sofreu um prolongamento (de vida). Mas digo-vos que duas delas vão morrer e eu não fazia intenção de as fazer morrer», acrescentou a escritora.

Não percebo.

Isto é considerado homicídio voluntário ou involuntário?

terça-feira, 15 de maio de 2007

A razão pela qual eu não irei para o Céu - agora que já nem para o Limbo posso ir...

Hoje, em conversa com um amigo sobre o local onde poderiamos, eventualmente, ir de férias, no Algarve:
Profeta: Temos de ver, antes de tudo, quem pode ir.
Bxana: Sendo que a maior parte vai dizer que ainda não sabe se pode ir...
Profeta: Só depende do pessoal conseguir arranjar uma casa com valor aceitável. Temos de arranjar um sitio que seja acessível para todos.
Bxana: ...
Bxana: ...
Bxana: ... Praia da Luz? Devem ter uns preços de saldo, agora...
(é que nem no Limbo eu ficava, provavelmente...)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Este nosso país do catano

Nesta semana do catano (obrigada a todos pela força:), soube, ontem, desta pérola.
Um familiar meu foi recentemente às finanças pedir uma série de papelada, para requisitar uma certidão, que sua vez servirá para figurar num processo para legalizar uma casa sua, construída há mais de 50 anos.
Nas finanças pedem-lhe que se dirija à Câmara Municipal, para lá, através de uma declaração, certificarem que a casa não tem projecto.
Ou seja.
Pedem que a Câmara certifique que a casa está ilegal.
Isto é exactamente o mesmo que ir a conduzir numa auto-estrada, ver a Brigada de Trânsito, parar ao lado deles, e dizer-lhes:
" - Meus amigos, eu ando a conduzir mas não tenho carta; os senhores importam-se de me passar uma declaração em como não tenho carta?"

sexta-feira, 4 de maio de 2007

And I would runaway... runaway with you...

Agora que já descobrimos que a minha consciência é um misto de tigre com hamster, tendo laivos de corvo e guaxinim, vou-me despedir por uns dias, visto que vou ter umas longas e merecidas férias no Haiti.


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Mentira, tenho dois projectos para apresentar para a semana, e estou em pânico.
Miaus!

terça-feira, 1 de maio de 2007

My Daemon

Como já vos falei aqui há algum tempo, sou fã assumida da triologia His Dark Materials (em português traduzida por Mundos Paralelos). Lá para Dezembro vai estrear o filme baseado no primeiro livro, The Golden Compass (aqui, o título em português, em meu entender, foi melhor escolhido: Os Reinos do Norte).

A novidade é que o site tem agora um questionário que nos permite descobrir o nosso Daemon! Para quem não sabe, os Daemons são, segundo Philip Pullman, uma representação da nossa própria consciência, ou seja, uma personificação da nossa própria alma, mas de uma forma exterior, física. Um Daemon tem sempre a forma de um animal, e é sempre do sexo oposto ao nosso; sendo eu uma mulher, o meu Daemon é do sexo masculino, e vice-versa.

Fiz o teste, e fica aqui o desafio: durante 12 dias, os meus amigos podem mandar bitaites sobre se o Daemon que me foi atribuido corresponde ou não à minha personalidade. Durante esse tempo, ele poderá mudar de forma. Depois, já não poderá ser mudado.

De facto, até vos aconselho é a darem uma saltada ao site, e fazerem o teste. Mas o que mais vos peço é, por favor, leiam os livros. São mesmo muito bons.

Fica o link, e a referência ao meu Daemon.



Ah, e, de facto, desta vez não assinei como Bxana, para descobrir o meu Daemon. Assinei com o nome que os meus papás me deram, e do qual eu também gosto muito :)
Saudações bxanas! Ou devo dizer, erasmianas...?

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Razões, razões e mais razões

Depois de algumas horas a considerar este assunto, eis a conclusão a que eu cheguei, com a ajuda de frutíferos diálogos com amigos bxanos, acerca do PORQUÊ da escolha de Salazar como o maior português de sempre.
Razão n.º 1:
Os drogados. Os portugueses andam a drogar-se com café e aloé vera.
(aposto nesta como tendo 89% de chances de ser verdade)
Razão n.º 2:
J. K. Rowling. Os Slitherins (é assim que se escreve? é que eu desde que o Bentinho XVI disse que o HP era do demo, nunca mais li isso, cruzes credo, ui...) juntaram-se e votaram em massa no único Salazar que realmente tinham a certeza que fazia magia.
"Ora estás aqui, ora estás no Tarrafal... ora morreste em 1956, ora votaste em mim em 1959..."
Lamento, mas isto, nem o Merlin, pá...
(Na minha mente, Merlin = Sam Neil. Uhhh...)
(aposto nesta como tendo 99% de chances de ser verdade)
Razão n.º 3:
Estupidez. Pura. Deste género:
"A autarca da minha terra está acusada de 387 crimes de corrupção, fugiu para o Brasil, e ninguém sabe muito bem onde foi arranjar $ para subsidiar (hum... eu faço um ideia) a campanha como independente para as autarquicas de 2006, mas parece uma gaja fixe e eu vou votar nela."
(aposto nesta como tendo 99,9% de chances de ser verdade)
Miaus a tutti!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Porque as verdades têm de ser ditas!

You Are Destined to Rule the World

You have the makings of a very evil dictator...
Which is both kind of cool and kind of scary!
Will you rule the world? Maybe. Maybe not.
But at least you know that you could.
Nem mais. Aceitem o vosso destino. Vá.

Ahahahahahahahah ahahahahahahahahahahahah ahaha!

Your Ideal Pet is a Fish

You're both laid back, quiet, and content with your own little worlds.
Just don't stare at that fishbowl for too long!
Ahahahahahahahahahahahahahahah...!
Ahahahahah!
Ahahahahahahahahahahahahahahahahah!
Opá, a sério, larguem as drogas...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Questão de nome

Li o texto sobre o anonimato, da Minerva, e confesso que nunca tinha meditado muito sobre o assunto. Isto porque, aparentemente, há quem critique o facto de nós, aqueles que não pomos o nome que consta no BI como user, nos escondemos debaixo da capa no "anonimato".
O que discordo completamente. Será assim tão condenável escolher um novo nome para nós? E não é rigorosamente igual assinar Gato Azul ou Vitorino Asdrubal? Sabe-se lá quem é o Vitorino!
Além disso, esquecem-se que na comunicação social existem dezenas de pessoas que assinam com outros nomes, ou nem assinam!!! Tipo, e as colunas "viperinas" das revistas? Aquelas onde se diz mal dos outros, e ninguém assina sequer? Isso já não é condenável? Please...
Por acaso, no dia em que os meus amigos me convidaram a participar no blogger, visto que mantemos um blog conjunto, e onde todos os participantes utilizaram como nome as alcunhas que vinham já de tempos anteriores, não tive que escolher um nome em especial, pois o nome Bxana vem aindo do tempo em que eu não tinha e-mail. Sim, porque houve uma altura minha vida em que eu não tinha computador, muito menos internet, nem contas de e-mail. E não era menos feliz por isso. Aliás, a minha conta de e-mail mais antiga é o meu nome seguido das letras "bxn"...
Ao assinar Bxana, estou a incorrer num "risco". Existe muita gente que sabe desta minha alcunha, e que não sabem deste blog, por minha opção. E o melhor: uma considerável parte dos meus amigos chamam-me, realmente, Bxana - alternando a minha alcunha com o meu nome próprio. É perfeitamente possível estarem numa fila para o cinema, e alguém atrás dizer "- Bxana, já compraste os bilhetes?".
Isto porque, há alguns anos, alguns colegas de faculdade, quando ainda nos estávamos a conhecer, aperceberam-se de que eu tinha uma preferência especial por minhaus! Então esta menina - cujo nome, Duckling, tem também a ver com uma característica peculiar da sua personalidade - surgiu com o nome. E ficou.
Sete anos depois (coincidência brutal, este 7...) cá continuamos com as bxanices, e uma série de adjectivos já foram entretanto inventados. Sendo o mais estranho o adjectivo Bxótica = Bxana um bocado gótica. Este último tem como autora esta menina, de nome Maharet, nome este também com historial... Mas existem outros adjectivos: bxanar (praticar acções tipicamente bxanas), bxanice (algo de teor bxano), bxanótica (Bxana psicótica), & so on... ideias brilhantes de adjectivação que os meus amigos têm.
Estes meus amigos que, no meu aniversário, e visto que eu estava a passar férias, um bocado longe de Lx, mandaram-me uma série de mms's, cada mms com uma foto de cada um deles a segurar uma letra da palavra "Parabéns", sendo que o último mms culminava nesta foto de grupo:



Acho que nunca lhes expliquei bem o quanto adorei esta surpresa... foi das coisas mais fixes com que me presentearam até hoje! Meus queridos amigos, simplesmente adorei!:)

Fico-me por aqui... para todos vocemesseces, sai directamente destas 7vidas uma beijoca da Bxana! ;)

Ajudem-me a desfazer este equívoco

Imaginem a seguinte realidade.
Há uma situação da qual várias pessoas se queixam. Mas ninguém vai falar com a pessoa responsável pelas coisas "más". Um dia, uma pessoa menos paciente toma a decisão de, a título pessoal, falar com a Responsabilidade, escrevendo-lhe uma carta, alertando-a que está descontente e que existem outros que também o estão.
Finaliza a carta, assume a responsabilidade de tudo o que disse, assinala os seus motivos como pessoais, e sugere uma reunião geral.
Por baixo, assina o seu nome.
Dias depois, a Responsabilidade pede para falar pessoalmente com a única pessoa referida explicitamente na carta: a sua Autora. A Autora aceita prontamente, e conta aos colegas. Os colegas pedem para ler a carta. A Autora não se opõem. Mostra uma cópia. Os colegas contam a outros colegas, a carta torna-se pública. Tudo o que é dito é verdade, e visto que ninguém sai beliscado ou ofendido, a Autora não dá importância aos trâmites da carta, e vira-se para a sua vidinha. Vai à reunião, esta corre bem, conta aos colegas o que se passou, eles ficam fixes, a Autora fica fixe.
Dias depois, descobre que uma das colegas, a qual chamaremos a colega que se sentiu Ultrajada, escreveu uma carta à Responsabilidade, e aos outros colegas, dando a entender que a Autora mentiu sobre certas coisas, passou uma má imagem do grupo ao aceitar uma reunião individual, e não convidar 39 pessoas a acompanhá-la, tipo embuscada. Entretanto, a Autora, ainda não a par da situação, já tinha inclusive estado com a dita Ultrajada, que nunca manifestou qualquer sinal de desagrado, nem vontade de comunicar o que lhe ia na alma.
O que deve a Autora fazer?
1) Regozijar-se por manifestar tamanha atitude em pessoas...destas?
2) Considerar a Ultrajada uma pessoa desinteressante e com falhas de personalidade?
3) Considerar que é possível que, ao ver que não era ela quem estava a tomar uma iniciativa, a Ultrajada tenho manifestado desta forma uma pronfunda inveja pela Autora?
4) Deve a Autora deixar de ser uma pessoa civilizada e por alguns minutos adoptar uma atitude menos... diplomática?
5) Será que a pessoa em questão sabe que quem espalha boatos infundados sobre animais com garras, pode eventualmente ser arranhada?
6) Escapou-me alguma coisa?
Miaus!
Bxana

sexta-feira, 20 de abril de 2007

É mais ou menos assim... - Parte II


*Enviado por e-mail pelo Nemo!:)
**Ampliar para melhor visualização!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Como pode o sindicalismo funcionar como inibidor de apetite?

Anoréticas deste Portugal! Querem saber como passar fominha em dois dias seguidos?
Eu ensino:

Dia 1

7h00: De manhã, beber um copo de leite. Calma, eu sei que para quem passou 8 horas a dormir, sem nada no estomago, parece muito, mas não se preocupem. Já vão “desmoer”.

8h00: Entrem no autocarro. Instalem-se confortavelmente em frente ao “ninho” de aranhas que estiver mais perto de vocês. Observem-nas atentamente, e permitam que elas possam passear, partilhando o vosso espaço. Acreditem que isto é uma excelente estratégia para vos tirar o apetite durante as próximas 10 horas.

18h20: Bebam um capuccino, para não desmaiar, enquanto correm para a aula que entretanto já começou à 20 minutos...

20h00: Peçam o jantar completo: sopa, prato principal, sobremesa, e sentem-se perto dos/as colegas. Antes de começarem a jantar, respondam ao pessoal que vos pergunta insistentemente: “O que é que tens que estás tão calada?”. Digam a verdade, descrevam o episódio das aranhas, e meditem profundamente sobre o metabolismo das mesmas, recorrendo a imagens mentais. Com sorte, nem metade da sopinha já conseguem comer...

23h00: Chegam a casa. Uma vez lá, vão-vos perguntar porque estão com tão má cara. Repitam escrupulosamente o processo das 20h. Já não têm que cear!

00h30: Vão para a caminha com o estomago vazio, e ainda como bónus, uma sensação brutal de vómito. Brilhante né?

Dia 2

7h00: Permitam-se a dormir. Acordem às 7h20, vá.

7h20: “OMG, deixei-me dormir!!!” A tragédia, o drama.

7h56: Sair de casa, cabelo ainda a pingar, sem tomar pequeno-almoço, e correr atrás do autocarro.

8h00: Autocarro. Estás esfomeada? Sim? Niiiiiiiiice! Vês, resultou!

9h15: Passem várias vezes em frente ao gabinete do chefe, de modo a que ele se aperceba que chegaram atrasadas, e vos dê pilhas de trabalho.

12h00: Sejam sindicalistas! Sabem aquelas coisas que vocês se queixam no emprego, escola, na rua, na Berska? (deduzo que comprem roupa na Berska, visto que é a única loja que conheço que dispõe de roupa n.º 32, para pessoas adultas com 33,07 kg). Reclamem! Marquem reuniões na hora de almoço, e nos e-mails que enviarem, reclamem de imensas coisas, de forma a ocuparam bastante tempo em conversa.

13h00: Saiam a correr para uma dessas reuniões. Não tenham tempo para almoçar.

14h30: Saiam da reunião, porque “entraram” no vosso trabalho às 14h. Ficaram sem tempo para almoçar.

15h00: Opá, tive uma recaída. Fechei-me na “copa” e comi meia sandocha. Sou mesmo uma anorética de segunda categoria...

17h15: Marquem outra reunião protestante precisamente para as 17h30. Não se permitam a deixar um espaço de tempo para lanchar.

17h30: Reunião. Não desmaiem para cima da secretária, por favor.

18h10: As aulas começaram às 18h00. Comer? Ganha juízo miúda, toca a correr para a aula.

20h00: A sorte esteve do teu lado. O jantar é bacalhau cozido com grão, a coisa que mais odeias no mundo, logo a seguir ao Claudio Ramos! Bebe um copo de água e dá-te por feliz.

23h00: Estás a pessoa mais esfomeada à face da terra, está branca como a cal, tens olheiras até aos joelhos, e a míuda do “The Ring” parece 15 vezes mais saudável que tu. Missão cumprida! Hip hip hip, urra!

Miúda, ganhaste! Passaste dois dias sem comer! Ai que coisa maravilhosa!

...


* Miúda anorética, ganha mas é juízo - vai comer um bom cozido à portuguesa e deixa-te de merdas.

Plantaste ventos? Agora colhe a tempestade, faxavor...

Ai, ai, ai... é hoje!

Quem me dera ser menos sindicalista... :(

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Cenas da vida felina

Cenas da vida felina I

Existem as mulheres que conseguem sair de casa logo de manhã todas aprumadinhas. Depois, existem as mulheres que conseguem pintar-se no carro, a caminho do trabalho. E depois existem as mulheres como eu. Que quando vão no elevador a caminho do escritório, ao olharem o espelho, apercebem-se que só pintaram o olho direito.

Cenas da vida felina II

O que será pior: esquecerem-se do aniversário de um amigo e ligarem uns dias depois, dizendo “- Desculpa, esqueci-me... parabéns atrasados!”, ou acreditarem piamente que se esqueceram do aniversário de um amigo, ligar uns dias depois, dizer “-Desculpa, esqueci-me... parabéns atrasados!”, e ouvir como resposta: “- Mas tu ligaste-me a dar os parabéns no dia em que fiz anos!!!”.

Cenas de vida felina III

Existem três momentos de quase-morte na minha vida. Um, quando tinha 6 anos e caí das escadas da minha tia (20 e tal degraus em mármore, duplo mortal à frente). Outra, quando tinha 20 anos, e ao fazer uma ultrapassagem mal-medida, ia tendo um choque frontal (eu juro que não sei de onde veio aquela mota!). E a terceira, hoje, quando, ainda meia bêbeda de sono, sento-me no autocarro, e segundos depois apercebo-me que acabei de me sentar em frente... a um “ninho” de aranhas, daquelas do pó, pequenas, castanhas e nojentíssima!. E que toda eu estou cheia de dezenas de aranhuços nojentos, na roupa, mala, e sapatos.

Resultado: Ainda só comi, desde manhã, meia sandocha e uma sopa. Tenho estado o dia todo em vómito constante...

Conclusão: Para além de toda este episódio ser horrível, é que, apesar de ter vários “medos”, eu só tenho uma única fobia (ou seja, um verdadeiro medo irracional). Pois, é esse mesmo, que mete aranhas e que até teve direito a filme.

Uhhh... birthday! =)

Happy birthday, dear Bunny, happy birthday to you!


Parabéns Morggaine!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Miausic

Não tenho feito muito jus à "minha música" por estas paragens. Para quem não sabe, vivo melhor sem o meu apêndice do que sem o meu leitor de mp3, e uma das maiores catástrofes que me podem acontecer é ficar sem bateria no dito leitor portátil. Tragédia só equiparável a coisas como... sei lá, como ser atropelada em plena Avenida da República por um Smart a 80 à hora.
Por hoje, fica pelo blog esta senhora [vénia], de nome Kate Bush [vénia], cuja música [vénia] tem sempre direito a um lugarzão nas minhas selecções. E eu, quando for grande, quero ser assim. Como ela.

Em relação ao que vem a seguir, bem, eu adoro esta música. E a outra a seguir. E claro, a última.









Por esta ordem: "The Sensual World", "Running Up That Hill" e "Wuthering Heights".

Porque uma Bxana também tem direito a ter os seus momentos "hora de Coca-Cola Light"

Para que os meus amigos não tenham dúvidas do que me possam eventualmente oferecer no meu próximo aniversário (ok, é daqui a 4 meses, chama-se a isto "antecipação") vou deixar 4 sugestões - ou seja, têm 4 hipóteses de escolha! Sendo assim, no aniversário, o meu presente eu quero que seja:
(isto sem qualquer ordem de preferência)
- O Gerard Bulter, ou,
- O David Wenham, ou,
- O Ralph Fiennes, ou,
- O Colin Firth.
Não precisam de vir embrulhados, ou com laçarote. Obrigada.
(Ser figura pública é lixado, porque uma pessoa é famosa, e tal, e depois vê o seu nome escarrapachado numa lista de presentes publicada num blog... :)

domingo, 15 de abril de 2007

Nem de propósito



Wild thing...:P

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Noticia má linda!

Eu devia estar a trabalhar, mas deparei-me com isto, e... tive de comentar, até porque eu quando me dá vontade de botar faladura, se não o fizer, dá-me assim uma urticária tão grande tão grande tão grande... bem, vejamos:
"Títalo" da notícia:

Santana quer tempo para «formular juízo» [sobre o caso Sócrates Sô Enginhêiro]

Começa logo bem. Um tipo mente sobre as qualificações quando é nomeado deputado, mais tarde chega a Primeiro-Ministro, já é engenheiro e com um canudo passado a um domingo, mas esqueceu-se que prestou falsas declarações quando ingressou na função pública, e pelo que sei, prestar falsas declarações perante o Estado é crime, assinalado no Código Penal. Opá, mas fazer juízos sobre isto? Eu, Bxana Margarida, ainda não consegui... perante este cenário nem sei o que pensar... é natural que uma pessoa brutalmente ocupada como o Santana não tenha tempo para pensar nestas coisas. Compreendo-o. Eu também não tenho tempo para pensar que o Primeiro-Ministro mentiu sobre qualificações sem ser punido, quando sei de pessoas que levaram processos disciplinares por não picarem o ponto. Deus me livre.
Santana Lopes diz precisar de mais tempo para «formular um juízo» sobre a polémica que envolve o percurso académico de José Sócrates. O ex-primeiro-ministro assinalou ainda que nunca tinha sucedido um chefe de Governo ter sido «interrogado durante 38 minutos».

Eu nunca tinha visto uma pessoa mentir sobre as qualificações, ficar impune, e ainda ameaçar outros por terem levado isso a lume. Acho que estamos quites.

«Penso que a imprensa tem cumprido o seu papel, penso que os políticos com responsabilidade ao mais alto nível tem de ter a sua perspectiva de entenderem que esta matéria deve ser tratada com pinças, porque envolve a dignidade de uma pessoa que é primeiro-ministro», explicou.

Compreendo. Aplaudo. O que mais quero ver salvaguardada é a dignidade do PM. Que se lixe a dignidade de Portugal, da democracia, dos portugueses que pagam impostos e ainda pagam taxas moderadoras, que pagam seguro do carro e são enganados de forma vergonhosa pelas seguradoras, e pelos portugueses que esperam 5 ou 6 anos por decisões em tribunais. Ah, e por uma operação aos rins.
Espero que no futuro, cada vez mais as questões sejam tratadas no Parlamento. Ao vê-lo naquela posição reforcei o que pensava. O Parlamento é o local próprio para tratar dessas matérias», concluiu.
Tem razão, sim senhor. No parlamento é que é. Sítio onde todos os problemas de Portugal são resolvidos de forma brilhante! De portinha fechada, preferencialmente, e sem direito a comunicação social por perto. São uns chatos!
Curioso. Continuam a "bater" no homem, e ele é já é Engenheiro!
Acontece que conheço pessoas analfabetas mais educadas e honestas que ele e outros como ele.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Mais uma conversa esquizofrénica!

Diálogo entre colegas de mestrado, à hora do jantar, no intervalo entre uma aula secante, e uma secante aula:
Bxana: Ainda estás muito chateada com o [...] ?
Cat: Eu quero que o [...] leve com um ananás bem grande pelo cú acima!
I. (muito séria): ...mas com casca ou sem casca?
*Ecoam gargalhadas bxanas pelo refeitório.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Sinceramente

Não percebo. É suposto eu ter vontade de comprar roupa da Sisley, depois de ver este anúncio?




C'a nojo pá! Alguém tem Raid?

A pedido de várias pessoas loucas, vai aqui um cheirinho de como são as minhas férias...

Imaginem que são espanhois, e que vivem na Galiza.


Ups, se vivem na Galiza, não são espanhois, são galegos...




Ok, imaginem que são galegos e vivem na Galiza. Vão passar ao fim de semana para uma territa perto da fronteira. Estão no miradouro da vila, e de repente, param ao lado dois carros de matrícula portuguesa. De um deles sai um senhor de meia idade de sorriso de orelha a orelha, põe o volume do rádio no carro bem alto, e escolhe propositadamente uma faixa de um cd do Quim Barreiros, de nome "Quero cheirar teu bacalhau", começa a bater palmas, enquanto diz a alto e bom som, "'tou de fééééérias!".
Depois remata com um abrir de braços e um "Aqui vou ser feliiiiiiiiz!"





...





...


Como vêm, é complicadíssimo passar despercebido em qualquer sítio, com o meu pai ao lado.
Também me pediram para contar o episódio da asa delta, mas esse fica para mais tarde...:)



*



*E fica mais uma foto tirada por moi no Parque Nacional Peneda-Gerês!;)


A decoração de Páscoa mais original



Em Braga, juntinho à Sé.

Ó sô Dótor...ups, Enginhêiro...

Não sei porquê tanto alarido à volta do Sócrates, só porque o fulano não é engenheiro.
Toda a gente sabe que neste país, quanto mais qualificações se adquire, mais dificuldades se tem em arranjar emprego!
*
(O gajo foi esperto, isso é que foi! Vai-se a ver, nem o 9º ano tem, e lá conseguiu chegar a primeiro-ministro...)

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Ainda este gajo!


Eu não posso crer...

Quando pensamos que já passámos por cima de tudo, eis que o tudo volta em forma de avalanche.
F******, que tou mesmo fartinha disto...

domingo, 8 de abril de 2007

Não me lixem...

Eventual conversa entre dois gajos da Brisa:

Gajo n.º 1: "- Temos de fechar todas as faixas da A1, excepto uma, no sentido Norte-Sul. Qual achas que será o melhor dia para o fazer?"

Gajo n.º 2 "- O domingo de Páscoa. Acho que é uma excelente opção."




Brisa:
Muito obrigada.
A sério.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Boa Páscoa a todos!

Meus caros:

Estamos a chegar à Páscoa, altura em que toda a gente anda feliz e dá aleluias por causa de um fim de semana de três dias! E claro, porque é uma época de grande misticismo religioso (Bxana medita sobre a sua faceta pouco mística...).

Ah, mas a verdade é que vou estar ausente uma semanita, portanto, este estaminé vai ficar temporariamente sem grandes miados meus. Por isso, partem daqui desejos sinceros de uma boa Páscoa, desta Bxana pouco mística mas muito festiva, e que tenham um fim de semana bem porreiro... e apetitoso!;)

Boa Páscoa a todos!!! :)




sábado, 31 de março de 2007

Um problema de nome... ou um nome problemático?

É impressionante como as coisas simples, aliadas por sua vez a outras coisas simples, resultam numa coisa complexa com'ó catano! Exemplo disso é o meu nome. Aquele que vem no BI. Isto começa logo com o facto de, se a pessoa que disser o meu primeiro e último nome for "xopinha de maxa", é de fugir. Adorava ouvir o Sylvester a pronunciar o meu nome, a sério...

Outra coisa, que é das que mais me aflige, é o facto de ter de usar as minhas iniciais em vários momentos do meu dia-a-dia, principalmente no que respeita a trabalho. Tudo isto seria normal, não fosse o facto de o meu nome dar a brilhante sigla "SS"! Cada vez que assinava SS, dava-me calafrios, e surgiam-me à memória imagens de Auschwitz. Por isso, de há uns tempos para cá decidi mudar a minha rubrica, acrescentando a inicial de um meu outro nome. E assim nasceu a brilhante sigla "SMS". Ou seja, ou fico com uma sigla que nos remete logo para a ideologia nazi, ou fico com uma sigla que nos remete para a ideologia Morangos com Açúcar. Naturalmente, e como certamente compreenderão, escolhi esta última, numa clara homenagem ao meu telemóvel.

Mas de tudo isto, o que me tira realmente do sério é quando alguma esperteza rara passa documentos com o meu nome, e escreve "S. DA S". Opá, que porra! Mas onde está o sentido estético desta gente? Fica MAL! Qualquer um vê isso!!! Cada vez que alguém me faz isto, reviro imediatamente os olhos e sinto espasmos por todo o meu corpo. É incontrolável. É inadmissível. É meio caminho andado para eu obrigar o pessoal a passar novo documento.

quarta-feira, 28 de março de 2007

All of my miaumories lá rá rá...

Estive lá e foi excelente!

Tirando o facto de eu, em concertos, OUVIR mais do que VER... mas porque é que eu não nasci com 1,70m ? Porquê? Porquê?

Deixo-vos com dois grandes momentos do concerto dos Within Temptation, do passado dia 24, no Paradise Garage: A abertura, com o Our Solemn Hour (uma das melhores músicas do novo albúm), e claro, o Memories, já no fim do espectáculo.

*Um grande bem haja ao Starlight2037, que teve a gentileza de "youtubar" os videos ;)



segunda-feira, 26 de março de 2007

Ah, os portugueses! Esses grandes portugueses!

Acabei de ter o sonho mais estranho e estúpido da minha vida.
Acabei de sonhar que a RTP tinha feito um programa de televisão, com o objectivo de escolher o maior português de sempre, e que, em quase 900 anos de história, os portugueses tinham escolhido como personalidade mais importante um tal de António de Oliveira Salazar.
...
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Tenho deixar de tomar o Xanax. Faz-me alucinações...
PS1 - Aos que votaram no senhor Salazar: - Ainda bem que estamos numa democracia, e que temos todos o direito de votar no que achamos melhor. Mas por favor, larguem as drogas. A sério.
PS2 - O Salazar deve estar todo contentinho, lá no lugarzinho que reservou no céu (cof! cof!). É que, pela primeira vez, ganhou uma votação de forma legal.

terça-feira, 20 de março de 2007

Maybe I can find a place I can call my home*

Está a chegar a Páscoa, e com ela a minha ânsia (ou desespero) por férias, mais precisamente as minhas férias anuais na "minha terrinha". Todos os anos lá vou, e posso-vos garantir que é o sítio onde se festeja mais emotivamente a Páscoa. O que é especialmente interessante para pessoas como eu, que só põem os pés numa igreja por ocasião de casamentos e baptizados. E é quando não consigo arranjar maneira de trabalhar ao sábado de manhã... (ups, eu não disse isto...)
Ficam algumas fotos desse maravilhoso Edén que é a Serra do Gerês, tiradas pela gata cá do sítio ;)










Esta, obviamente, não foi tirada por mim, até porque sou eu quem está a sorrir para a foto. Estava especialmente alegre neste dia, como podem ver pelo meu sorriso rasgado!=)

* Refrão da canção de Loreena Mckennitt, Dicken's Dublin.

sábado, 17 de março de 2007

Eu e o meu mau feitio pá!

Regra geral, sou uma pessoa bem disposta. Mas confesso que tenho uma certa tendência para me irritar quando algo corre mal, e consequentemente, usar aquela arma que os portugueses raramente se lembram que existe. O livro de reclamações. Expressões mais comuns: "Ah, e tal, fui mal servido, trataram-me como a um otário, mas pedir o livro já é demais.... não quero dar barraca." Desculpem, mas isto é tanga! Qualquer reclamador em potência tem o direito (se for queixa fundamentada claro!) a utilizar o livro. E se não o tiverem, azar o deles, e o nosso: é que chamar a polícia faz com que as atenções sejam atraídas [ainda mais] para nós, vá-se lá saber porquê... (eee...? Já armaram chinfrim, so what?)
De qualquer forma, não nos custa nada evitar situações chatas a futuros clientes (ou a nós próprios), expondo a nossa situação. Se não, vejam: O livro de reclamações é um dos meios mais práticos e comuns para o consumidor apresentar queixa. Quando algo não corre bem na prestação de um serviço ou na compra de um produto, o consumidor pode solicitar este livro e reclamar logo nesse local, sem nenhum encargo. Mesmo que a entidade a quem a queixa é enviada já não possa solucionar o problema, esta forma de reclamar pode ajudar a evitar que outros cidadãos sejam prejudicados pelas mesmas razões.
E mais: Sempre que o livro de reclamações lhe seja solicitado, o proprietário do estabelecimento não pode exigir a apresentação de qualquer documento de identificação como condição para o apresentar. Se o acesso ao livro lhe for negado é chamar a polícia, para tentar resolver a situação. Depois, numa segunda fase, até pode dirigir duas reclamações escritas à entidade que tutela a actividade ou serviço: a primeira, pelo facto que originou o pedido do livro de reclamações; e a segunda, pela recusa em facultarem-lho. Se a instituição ou entidade prestadora de bem ou serviço não cumprir as regras relativas ao livro de reclamações, pode incorrer na prática de contra-ordenações. No caso das empresas, a coima pode, em algumas situações, ir até 30 mil euros.*

Sendo assim, meus amigos, não tenham receio de, foram mal tratados, "pimbas!", - "Ó fachavor, quero fazer uma reclamação". Mas também não vale "ah, e tal, não gostei do empregado - morre!".
Porque é que eu me lembrei de dizer isto hoje? Porque ontem tive oportunidade de regressar a um bar-café-whatever, onde há cerca de 2 meses atrás fiz uma reclamação - não por escrito, confesso, porque os meus amigos ameaçaram sair da sala se eu coninuasse a discutir - saudavelmente - com o gerente. O que aconteceu: como sou hiper-gulosa, pedi uma fatia de bolo de chocolate. Até aqui tudo bem. Mas eis como me foi apresentado o bolo - a) num prato enorme, branco, típicos da nouvelle cuisine, b) a fatia era mi-nús-cu-la, uma coisa ridícula, mais fina que a minha carteira, que nunca anda lá muito recheada. Houve pessoal a tirar fotografias à fatia, tal foi o gozo quando aquilo foi à mesa! E o preço? Tinha aumentado na semana anterior... brutalmente! Enquanto falava com os funcionários, a fatia ia correndo a mesa despertando as mais sonoras gargalhadas.
Como já vos disse, ontem regressei ao dito bar, e uma das minhas amigas pediu uma fatia do mesmo bolo, precisamente para ver como era-nos apresentada desta vez. Talvez a imaginar mais uma série de gargalhadas derivadas de mais um episódio da saga O Bolo e os Minimeus. E eis que veio uma fatia... normal! Daquelas que não precisamos de lupa. Ou seja, ela foi bem servida porque eu armei barraca na outra noite. Estão a ver, o SPM não é mau de todo...:)

segunda-feira, 12 de março de 2007

As criancinhas de hoje...

Visito hoje meu nobre e-mail, que tem neste momento 192 (!) mensagens não lidas, e deparo-me com esta:
Retirado da revista VISÃO
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa. (Esta arrepiou-me particularmente...)
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a daementa e acaba tudo em festim de chocolate.(...)
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.(...)
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher. Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares. A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada. A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira. A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca». Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
Concordo com tudo isto. é a dura realidade - falo contra mim, porque tenho amigos que estão precisamente a passar por isto com os filhos, gosto dos miudos, mas reconheço que o distanciamento e toneladas de mimo dos pais constitui um retrato fiel do que foi dito. Como também tenho amigos professores, sei bem o que é passar o dia a ensinar crianças que insultam, gritam e desaprendem , apesar dos esforços de professores e auxiliares, que também levam por tabela. Destaquei a parte mais chocante de tudo isto, é que é a pura verdade - a tipica frase "não têm nada que se armar em paizinhos, pois quem sabe do meu filho sou eu." Uma vez levei esta resposta, depois de ter agarrado, em pânico, uma criancinha completamente desconhecida para mim , mas que trepava com todo o vigor um gradeamento de uma barragem, perante o olhar perfeitamente passivo do papá.
Agora, atentem na segunda parte do e-mail.
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».(...)Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.
Ora,também é a verdade, reconheço. Também acho que há uma falta de autoridade tremenda - dá-se um estalo no miúdo, é digno de vir na TVI. Enquanto que algures no país existem 10 ou 20 crianças a serem diariamente espancadas por autênticos psicopatas, com o conhecimento de 5 assistentes sociais, e ninguém faz rigorosamente nada - mas sobre a verdadeira aberração do que é a assistência (qual? qual??) social portuguesa falarei mais tarde.
Agora, deixem-me continuar uma alternativa desta segunda parte...
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, porque o salário que ganha (está a recibos verdes) não dá para pagar casa, luz, água, carro e combustivel, alimentação e vestuário. Ao invés disso tem de descontar mensalmente, só para o Estado, um quarto do que ganha, ou mais - mas não tem direito a segurança social. Tem um terreno herdado dos avós, mas não pode construir casa porque uns senhores que estão sentados à secretário decidiram que aquele terreno baldio sem uma unica restea de vinha era, afinal, reserva ecológica. Dois anos depois deixam construir um outlet no estuário do Tejo, e aprovam um projecto para construir um mega-aeroporto em plena serra.
A criancinha quer ir de férias, mas como está em regime de trabalhador independente, não pode porque não recebe qualquer subsidio. Aliás, não pode adoecer, porque sendo trabalhador independente, não tem direito a subsidio de doença.
A criancinha candidata-se aos poucos lugares que abrem para o quadro na função pública, como professor, mas fica sempre em 2º lugar, porque os seus papás não moram na Quinta da Marinha
nem foram ministros.
A criancinha deseja arduamente voltar a ser criancinha. Pelo menos enquanto via o Dartacão estava feliz - agora tem de passar 7 horas num centro de saúde para conseguir marcar uma consulta. Note-se, "marcar", não "ter" uma consulta...
Também eu acho que os professores são os maiores lesados com isto tudo. Os miudos ficam à deriva, enterrados em brinquedos e mesadas, e acham que podem insultar tudo e todos. E um professor nem sequer pode separar uma briga entre dois alunos - é contra as regras.
Mas da maneira como isto está, são poucos os que deixam de ser criancinhas. Até mesmo os professores, que têm de pedir auxilio aos pais quando ficam 5 ou 6 meses numa lista de espera, apesar de já darem aulas à 10 anos.
Pensem nisto...

quinta-feira, 8 de março de 2007

I´m a nice Bxana

Este Rafeirito pregou-me uma partida, e desafiou-me para descrever uma panóplia de coisas, em redor do maravilhoso, estupendo, estrondoso número 7. Ora, epá, correntes, não curto lá muito (YO!), mas hoje o dia correu-me bem, o meu chefe pediu-me desculpas por um mal entendido (milagre! milagre! quero um santuário JÁ!), e o jantar foi massa, portanto, estou bem disposta!

7 coisas que faço bem
- Rir desalmadamente (Um bocado alto, admito...);
- Falar (Horas, e horas, e horas...);
- Escrever longas dissertações (Quer dizer, mas eça sena dos erros ortugráficox não conta, pôix não?);
- Socializar (Sou um animal social. Ponto.);
- Organizar tralhas (Especialmente papelada. Coincidentemente, sou pseudo-arquivista! Ena!);
- Comer chocolate (O gajo do anúncio nasceu a dizer "caramelo". Eu nasci a dizer "chocolate");
- Dissertar sobre cinema (Sou viciada em filmes. Infelismente, já não tenho tempo para ir ao cinema. Por isso, saco-os da net. Ups... não, é mentira, É MENTIRA!);

7 coisas que não sei fazer bem ou que não gosto*
- Falar francês (Nem queiram ouvir...);
- Mentir (Fico vermelha, pisco imenso os olhos e transpiro que me desalmo. Fora isso, tudo bem);
- Ter sentido de orientação (O GPS foi a melhor invenção depois da roda);
- Bacalhau cozido com grão (Urrggghh!!!);*
- Dar um duplo mortal à rectaguarda (Por mais que tente, nunca consigo...);
- Engordar (eu já fiz tratamentos para GANHAR peso. Nunca passei dos 55 quilos... Ou seja, não posso vestir-me de preto, senão internam-me por suspeita de anorexia);
- Estar a menos de 10 metros de uma aranha (Cobras e escorpiões ainda aceito. Agora aranhas...);

7 coisas que me atraem no sexo oposto
- Sentido de humor;
- Ter um sorriso bonito e sincero... e sentido de humor;
- Ah, antes que me esqueça... ser uma pessoa bem disposta, e ter um bom sentido de humor!
- O olhar (Intenso, intenso...);
- Inteligência (Tem de saber fisíca quântica. Ou então, qual a minha cor preferida - visto que eu não entendo nada de física quântica);
- Sentido de responsabilidade qb (Querida, peguei fogo ao apartamento. Mas ainda temos a tenda de campismo! 'Bora para a Caparica?);
- Que me venere como a uma deusa grega.
7 coisas que digo frequentemente
- C'um catano!
- O que tu queres sei eu!
- Altamente!/Brutal!/Fantástico! (É normal estas três expressões virem de braço dado no meu discurso)
- Olá, estás porreirinho/a??? (Este é, sem dúvida o meu maior cliché!)
- Miau! (Não, este é que é o meu maior cliché!)
- Não sei... digo eu!
- Não concordo!**

**É possível que eu seja assim um bocadinho para o protestante... (não estamos a falar de religião).
7 actores/actrizes:
- Ralph Fiennes (não há palavras para descrever este homem);
- Cate Blanchet (para mim, a melhor actriz a seguir à grande Meryl);
- Johnny Depp (admitam, o tipo é genial!);
- Meryl Streep (the Lady - por alguma razão é que recebe toneladas de prémios...);
- Liam Neeson (grande actor - os americanos são burros por o desprezarem... como aliás, todos os actores que vêm do Reino Unido/Irlanda...);
- Colin Firth (enfim... também não há palavras para descrever este...);
- Renée Zellweger (uma das melhores actrizes da actualidade - basta comparar a Bridget Jones com a Ruby do Cold Mountain, e a palavra "versatilidade" surge-nos logo em mente...)
And so on...!

Para desafianço (esta fui eu que inventei), convoco os meninos/as:
E o suplementar:
(Pensavas que me tinhas esquecido??? Vá, toca a fazer psicologia...!:)
AVISO:
Quem tiver feito uma jura do tipo "Desejo urticária aguda a quem me meter em correntes deste género durante sete anos, sete dias e sete horas", então, VOCÊS NÃO LERAM ISTO! É fruto da vossa imaginação! Voltem à página do Abrupto, s.f.f. Acho que há lá uma rubrica nova chamada Retratos do trabalho em Xctuhygdygaj.

Com os melhores miaus, e votos para que não me odeiem para o resto das vossas vidas!

Bxana

terça-feira, 6 de março de 2007

I'm not dead

Por entre as dezenas de parvoíces que fui escrevendo este mês, entre exames e trabalho, ficam aqui os textos que-deveriam-ter-saido-em-Fevereiro-não-tivesse-sido-esse-o-mês-do-stress-supremo.

A pirosice extrema!

O Dia dos Namorados ainda aceito. Jantares românticos, saídas românticas, férias no Dubai românticas... agora a comercialização do Dia dos Namorados, abomino completamente. Eu até me acho romântica (a sério!), mas há uma coisa que, em meu entender, roça a pirosice extrema: são os ursinhos de peluche que seguram um coração vermelhíssimo (note-se que até gosto muito de vermelho), que por sua vez diz, em pirosas letras brancas, "I Love You". Nos meus piores pesadelos, ando a fugir numa cave, em pânico, não do Freddie Kruger, mas de um urso gigante com um coração colado às patas. E se há coisa que me aflige é passar por aquelas montras das tais lojas de inutilidades que já vos falei, e ver tudo a vermelho e branco. Tipo o "perna-de-pau" da Olá.
Há tanta coisa gira e fascinante para fazer no Dia dos Namorados. Sim, incluindo isso. Mas porquê ursos? Que raio é que um urso tem de romântico? E depois é precisamente aquele tipo de lojas do "desenrasca". O gajo não sabe o que haverá de oferecer à sua gaja, pimbas! 'bora à Funny! Existem milhares de ursos de peluche. Ela vai adorar...'
Urgggggghhhhhhh!
E sim, admito... tenho em casa um ursinho de peluche branco, com o original coração demonstrando a mensagem I Love You. Foi comprado 20 minutos antes de eu ir jantar com a pessoa que mo ofereceu. Tenho medo de me desfazer dele porque depois poderá, eventualmente, perseguir-em em pesadelos, com facas no lugar de patas.
Ah, e foi comprado na Funny...

Existem piores que eu, sem dúvida

Eu tento ir bem na séria quando ando na rua.

Mas passar por um homem que está a falar ao telemóvel, em cima de um pino de cimento, em plena Avenida de Berna, e com a maior cara de felicidade que vi em 24 horas, não me faz bem às gargalhadas.

Elas têm de forçosamente sair cá para fora.

"Nunca mais te deixo ficar tanto tempo fechada em casa"

Foi a frase que ouvi, em tom de desabafo, da Blonde, depois de numa festa de Carnaval ter atado um amigo nosso a um molho de serpentinas.

Para o ano vou de Yoda

O mundo é muito injusto.
Fui a um concurso de máscaras, no fim de semana de carnaval, e... ganhou o Chewbbaca!

Sinceramente.

Tirando as toneladas de pêlo, que é que ele tem que eu não tenho?

A sorte é que eu não sei cantar...

É um terrível contrasenso que uma das minhas músicas favoritas seja o Enjoy the Silence, dos Depeche Mode.

Perto de mim, ninguém desfruta de silêncio absolutamente nenhum.

Não... a sério... a sério?

Eu sou a rainha da ingenuidade... senão, veja-se o seguinte e-mail que recebi ontem.
Olá Bxana!

Parece que foste a única que não consultaste os apontamentos na sala do Y...lololol...devias estar muito concentrada no teste! :)

Paciência... mas também acho que em algumas perguntas os apontamentos não iriam ajudar muito...

Jinhos e bom estudo!
X
Vou ali bater com a cabeça na parede e já venho.

segunda-feira, 5 de março de 2007

domingo, 4 de março de 2007

"Em pleno vento"

Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste

E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello Breyner Andresen


Imagem: Boreas, J. W. Waterhouse


quinta-feira, 1 de março de 2007

Eu só queria mesmo era um valium e uma cabana*

Esta Maharet é do catano. Não contente com o facto de ter organizado um jantar há menos de 72 horas, e de ter definido este sábado como 2ª parte da sua festa, ainda se socorreu lá dos seus contactos obscuros (uhhh), e marcou um ecplise lunar para a noite de 3 de Março.

Citando a própria, depois de lhe terem perguntado porque razão tinha optado por este tipo de entretenimento, Maharet respondeu: Porque fogo de artifíco está muito visto.
Aguardam-se, para depois do espectáculo lunar, danças havaianas, e a descida dos Teletubbies da Lua, directamente para o Plateau.







Nota:
O fenómeno terá início às 21:30 (hora TMG e de Lisboa) de 03 de Março, depois da Lua entrar em penumbra às 20:18, e terminará à 01:20 dessa noite, com o eclipse total a ocorrer entre 22:44 e as 23:58, precisou o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
Nota 2:
Este post está repetido num outro blog (ou vice-versa) o qual não posso divulgar sobre pena de apedrejamento por parte dos outros participantes. Não que eu não quisesse... divulgar o site em questão, of course!
* Título deve-se ao facto de eu estar absolutamente, extraordinariamente, e completamente cansada, depois de um Fevereiro... do catano!!!

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