segunda-feira, 23 de abril de 2007

Ajudem-me a desfazer este equívoco

Imaginem a seguinte realidade.
Há uma situação da qual várias pessoas se queixam. Mas ninguém vai falar com a pessoa responsável pelas coisas "más". Um dia, uma pessoa menos paciente toma a decisão de, a título pessoal, falar com a Responsabilidade, escrevendo-lhe uma carta, alertando-a que está descontente e que existem outros que também o estão.
Finaliza a carta, assume a responsabilidade de tudo o que disse, assinala os seus motivos como pessoais, e sugere uma reunião geral.
Por baixo, assina o seu nome.
Dias depois, a Responsabilidade pede para falar pessoalmente com a única pessoa referida explicitamente na carta: a sua Autora. A Autora aceita prontamente, e conta aos colegas. Os colegas pedem para ler a carta. A Autora não se opõem. Mostra uma cópia. Os colegas contam a outros colegas, a carta torna-se pública. Tudo o que é dito é verdade, e visto que ninguém sai beliscado ou ofendido, a Autora não dá importância aos trâmites da carta, e vira-se para a sua vidinha. Vai à reunião, esta corre bem, conta aos colegas o que se passou, eles ficam fixes, a Autora fica fixe.
Dias depois, descobre que uma das colegas, a qual chamaremos a colega que se sentiu Ultrajada, escreveu uma carta à Responsabilidade, e aos outros colegas, dando a entender que a Autora mentiu sobre certas coisas, passou uma má imagem do grupo ao aceitar uma reunião individual, e não convidar 39 pessoas a acompanhá-la, tipo embuscada. Entretanto, a Autora, ainda não a par da situação, já tinha inclusive estado com a dita Ultrajada, que nunca manifestou qualquer sinal de desagrado, nem vontade de comunicar o que lhe ia na alma.
O que deve a Autora fazer?
1) Regozijar-se por manifestar tamanha atitude em pessoas...destas?
2) Considerar a Ultrajada uma pessoa desinteressante e com falhas de personalidade?
3) Considerar que é possível que, ao ver que não era ela quem estava a tomar uma iniciativa, a Ultrajada tenho manifestado desta forma uma pronfunda inveja pela Autora?
4) Deve a Autora deixar de ser uma pessoa civilizada e por alguns minutos adoptar uma atitude menos... diplomática?
5) Será que a pessoa em questão sabe que quem espalha boatos infundados sobre animais com garras, pode eventualmente ser arranhada?
6) Escapou-me alguma coisa?
Miaus!
Bxana

4 comentários:

Mel disse...

gosto da 5) e acrescentava um valente pontapé no almofadado...ou aquela do ananás!com casca!
a ultrajada precisava dos 15 min de fama

Bxana disse...

Immortal, tens toda a razão! Esqueci-me da "terapia" do ananás :)

Miaus!

peace_love disse...

A senhora ultrajada precisa de um puxão de orelhas é o que é!

Maria Ostra disse...

Para quê dar importãncia a pessoas assim?
Pessoalmente - não lhe ligava pevide.
Bjo

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