Li o texto sobre o anonimato, da Minerva, e confesso que nunca tinha meditado muito sobre o assunto. Isto porque, aparentemente, há quem critique o facto de nós, aqueles que não pomos o nome que consta no BI como user, nos escondemos debaixo da capa no "anonimato".
O que discordo completamente. Será assim tão condenável escolher um novo nome para nós? E não é rigorosamente igual assinar Gato Azul ou Vitorino Asdrubal? Sabe-se lá quem é o Vitorino!
Além disso, esquecem-se que na comunicação social existem dezenas de pessoas que assinam com outros nomes, ou nem assinam!!! Tipo, e as colunas "viperinas" das revistas? Aquelas onde se diz mal dos outros, e ninguém assina sequer? Isso já não é condenável? Please...
Por acaso, no dia em que os meus amigos me convidaram a participar no blogger, visto que mantemos um blog conjunto, e onde todos os participantes utilizaram como nome as alcunhas que vinham já de tempos anteriores, não tive que escolher um nome em especial, pois o nome Bxana vem aindo do tempo em que eu não tinha e-mail. Sim, porque houve uma altura minha vida em que eu não tinha computador, muito menos internet, nem contas de e-mail. E não era menos feliz por isso. Aliás, a minha conta de e-mail mais antiga é o meu nome seguido das letras "bxn"...
Ao assinar Bxana, estou a incorrer num "risco". Existe muita gente que sabe desta minha alcunha, e que não sabem deste blog, por minha opção. E o melhor: uma considerável parte dos meus amigos chamam-me, realmente, Bxana - alternando a minha alcunha com o meu nome próprio. É perfeitamente possível estarem numa fila para o cinema, e alguém atrás dizer "- Bxana, já compraste os bilhetes?".
Isto porque, há alguns anos, alguns colegas de faculdade, quando ainda nos estávamos a conhecer, aperceberam-se de que eu tinha uma preferência especial por minhaus! Então esta menina - cujo nome, Duckling, tem também a ver com uma característica peculiar da sua personalidade - surgiu com o nome. E ficou.
Sete anos depois (coincidência brutal, este 7...) cá continuamos com as bxanices, e uma série de adjectivos já foram entretanto inventados. Sendo o mais estranho o adjectivo Bxótica = Bxana um bocado gótica. Este último tem como autora esta menina, de nome Maharet, nome este também com historial... Mas existem outros adjectivos: bxanar (praticar acções tipicamente bxanas), bxanice (algo de teor bxano), bxanótica (Bxana psicótica), & so on... ideias brilhantes de adjectivação que os meus amigos têm.
Estes meus amigos que, no meu aniversário, e visto que eu estava a passar férias, um bocado longe de Lx, mandaram-me uma série de mms's, cada mms com uma foto de cada um deles a segurar uma letra da palavra "Parabéns", sendo que o último mms culminava nesta foto de grupo:
Acho que nunca lhes expliquei bem o quanto adorei esta surpresa... foi das coisas mais fixes com que me presentearam até hoje! Meus queridos amigos, simplesmente adorei!:)
Fico-me por aqui... para todos vocemesseces, sai directamente destas 7vidas uma beijoca da Bxana! ;)
7 comentários:
Eu acho que é preferível as pessoas assinarem com o nome verdadeiro. Consegues imaginar o ridiculo que seria eu andar por aí a assinar com o nome de um homem, do género Etelvino Pafuncio? Eu sou um rafeiro e tenho muito orgulho nisso!
Optei por um nick porque queria ser anónima. As pessoas que quero que saibam que sou eu, sabem, as outras não têm nada a ver com isso. Como não ando a difamar ninguém no meu blog, não vejo o mal de ser anónima. Mas prontes, são opiniões.
Mas eu sou uma OSTRA!!!(perigosaaaaa, ui ui! ;) )
k homenagem tão original!!
vale a pena ter amigos assim...
beijos
E aquelas pessoas que põem um nome normal, assim tipo, Rita, e que afinal se chamam Calpúrnia Hermengarda, porque foi esse o nome que a Madrinha (aquela filha de... Madalena!!!) escolheu?
Tens amigos muito criativos e queridos!! Devem ser mesmo um espanto!! ;P
Quanto ao assunto que referes, posso falar do meu caso particular. Os meus querido papás deram-me um par de nomes aos quais, obviamente, já me habituei, mas que não têm necessariamente muito a ver comigo. Penso que seja normal esta necessidade de irmos à procura de palavras que nos caracterizem melhor, assim surgiu para mim o Maharet, há mais de 10 anos (e sim, na altura em que não tinha computador, e a internet ainda não me tinha aberto as suas portas), após a leitura da "Rainha dos Malditos". Este nome tem para mim, muito mais a ver com a minha pessoa, maneira de ser, aparência, do que os meus nomes próprios, e acho que tenho todo o direito a adoptá-lo. É verdade que a internet veio dar-me mais oportunidades de o utilizar, já que não me é permitido assinar "Maharet" em letras estilizadas quando envio para o banco o fax com o pedido de transferência de salários dos colaboradores da empresa (incluindo tu, hihi). Também o meu namorado me deu um nome, o qual utilizo sobretudo em contextos relacionados com ele, nada de "xúxús" nem nada disso, antes um nome de origem gaélica, cujo significado ele associou a mim. E se temos tantas máscaras quanto os contextos em que nos movemos, porque não havemos de ter também tantos nomes quanto estados de espirito, grupos de amigos, etc?
Será que um nome que nos é dado por terceiros quando ainda nem sabemos expressar a nossa opinião, senão através do choro, será mais "nosso" do que aquele que decidimos adoptar por nos caracterizar de alguma forma..?
Maharet, os meus amigos são mesmo super criativos, né?:D
Para mais, existiram culturas antigas onde o nome de uma pessoa não podia sequer ser representado por signos, nem dito vulgarmente, pois representava a própria alma/ser... isto para não falar numa série de rituais de iniciação antigos onde uma pessoa tinha de escolher um nome, um novo nome que se adaptasse à idade adulta. A nossa cultura está pejadinha disso... se formos pela linha do "nome de nascença - já tá!", então éequeçam lá a tradição nórdica, a mitologia grega, esqueçam lá os best sellers, Brumas de Avalon, LOTR... ou a própria Bíblia...
Miaus!!!
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