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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O trolha, esse animal

Quem teve a sorte de nascer mulher, sabe a verdadeira (e desmotivante) aventura que é passar por uma obra. Para que os homens percebam o impacto, é mais ou menos assim: imaginem que vão na rua, todos pimpões. De repente, veêm que... hum...



Esperem...



Não, não há NADA que eu me lembre que se compare à humilhação que uma mulher sofre ao passar por um grupo de trolhas. Sim, porque quanto maior é o grupo, maior a possibilidade de ouvir as maiores ordinarices jamais inventadas deste lado do Universo, não porque são mais, mas porque, tal verdadeiros chimpanzés na selva, há que mostrar ao grupo quem é o macho dominante, neste caso não por intermédio de lutas ou sons guturais, mas por intermédio de "concurso da frase mais ordinarenta da Humanidade".




E se já tivemos casos em que trolhas miaram para nós, ou já disseram a típica frase, e suas variantes "Ó flor do meu jardim", já todas nós, mulheres, de todos os tamanhos e idades, ouvimos coisas de fazer corar o gajo dos Ena Pá 2000.

É por isso, que, eu, num misto de veia diplomática e inspirada na mui bela e erudita canção "Só à Estalada" da Rute Marlene (que apregoava a vingança ao desaforo vestida de mini-saia plástica laranja às rendinhas - ok, boa sorte Rute!), defendo, por isso, a versão "Só à Porrada".




Por cada expressão indecente, era golpe à Chuck Norris em cima, e depois, já deitadinhos no chão, de barriga para baixo, com o braço dobrado atrás das costas até partir - e, de preferência, a sangrar, devido ao nariz partido - dizer-lhes carinhosamente "Então, está a doer? Está? Está? (e puxa-se mais o braço para trás)" - continuando - "Isto aqui é muita areia para a tua camioneta, oh sua criaturinha inferior!"... Depois, largamo-lo e deixamos a criatura a contorcer-se de dores no passeio, enquanto nos dirigimos para a lavandaria, para tirar as incómodas nódoas de sangue.




Ainda estou a ponderar se deveriamos pedir indeminização pelas unhas/saltos potencialmente estragados, e pela lavagem das manchas de sangue. Talvez não. Talvez sim.




Devia haver uma lei que aprovasse isto.




Um dia. Um dia...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ando, "tipo", ocupada

Ontem cheguei a casa à noite, e dei com um buraco gigantesco feito no muro do meu terraço, feito pelo selvagem do meu vizinho, com a desculpa de "fazer escoar a água". Isso mesmo. Se alguma coisa na casa ao vosso lado vos incomodar (mesmo que não conheçam o vizinho!), rebentem-lhe com a parede, porque, nos dias que correm, é normal.


Hoje de manhã, depois de uma hora no trânsito, arranjo um lugar fantástico, livre de portões e da Emel, e quando vou a fazer a inversão de marcha, um gajo engravatado espeta o seu Honda Civic lá. Isso mesmo. Isso mesmo - vender a honra a preço de saldo até podia ser boa solução, mas o dito senhor tinha claro aspecto de quem já tinha vendido a sua mãe nos anos '90 por um Game Boy.


Como eu odeio a Humanidade.
Excepto vocês, claro :)

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