domingo, 31 de dezembro de 2006

7

O 7, por si só, é um número do qual eu gosto muito...

*


DESEJO-VOS A TODOS UM GRANDE 2007!

^..^

PS.: Imagem retirada de http://postsecret.blogspot.com//.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Abram alas a 2007

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Relembrando 2006 em fotos


A caminho do rio Mondego, preparados para "ir buscare" a canoa.
Moi, sou a criaturinha de colete amarelo, quase no fim da fila.
(Estava em pânico, mas aqui não dá para ver...)
*

Eu e a Maharet a caminho da forca, na Feira Medieval de Óbidos (sou a mais baixinha, e a Maharet está com o seu ar "very medieval"). Note-se o ar do carrasco, a apanhar banhos de sol..."Ah ups, Óbidos? Mas isto não é o Algarve...?"

*


Os Gudurosos num parque de diversões, prestes a chegar a uma queda de água... Eu estou lá à frente, d'azuli! Ao meu lado a Morgaine, a Maharet e a Paulita, lá atrás o Béu, o Badalhoco, o Nemo e a Suri. Mais atrás o Nemo m'á novo e o Profeta! A foto foi tirada pela Duckling ;)

Relembrando 2006

Agora que estamos a chegar ao fim deste grandioso ano que foi 2006, decidi, em algumas linhas, recordar não em voz alta, mas no próprio blog, os momentos marcantes. Das minhas 7 vidas. Durante 2006.
1) Janeiro: Primeiro dia do ano. Almoço de família, num conhecido restaurante em Almeirim. Eu estou com uma ressaca descomunal, e dormi cerca de quatro horas. À mesa, a primeira coisa que digo ao empregado é "- Por favor, traga-me uma água das pedras. "
Resposta do empregado: "Mas daquelas com gás?"
Eu estava ainda meio zonza, mas... daquelas com gás???
Too much for the first day...
2) Fevereiro: Aniversário da minha amiga gógó Maharet.
Em homenagem, vamos todos vestidos de preto.
Para variar, ela aparece de vermelho...
:D
3) Abril: Sexta-Feira Santa, em Braga, na procissão que fazem tradicionalmente para relembrar a crucificação. Ou seja, uma espécie de carnaval católico, já que TODA a gente vai "mascarada" de personagem bíblica (nem que isso implique 5 J.C. e 20 Marias Madalenas...).
Apanhei a segunda maior molha da minha vida: 20 minutos debaixo de chuva.
Ao meu lado, tiritavam três anjinhos e dois judeus, ainda em idade pré-escolar.
4) Julho: Pela primeira vez na minha vida, recebi um telefonema de uma funcionária pública, que nunca me tinha visto na vida, para me dar uma informação que ela não era obrigada a dar, de modo a que eu pudesse tratar de uma série de papeladas antes de ir de férias. Isto depois de eu lhe ter telefonado, e lhe ter implorado uma informação que ela não era obrigada a passar-me.
E não é que ela fez?
Nunca a conheci, mas acho que ela devia ser condecorada!!! Graças a essa mulher voltei a ter esperanças no que se refere a um bom atendimento na função pública (mais concretamente numa secretaria de uma faculdade pública, reconheço... Para quem estudou numa faculdade que eu cá sei, para os lados da Cidade Universitária, é deveras surpreendente...).
5) Agosto: Fiz férias com os meus amigos. Só fomos assaltados duas vezes.
No primeiro dia e no último...
6) A melhor do ano:
Três amigos meus dizem a um tipo numa recepção de uma pousada em Madrid,
"Fomos assaltados..."
Resposta do espanhol:
"Ah, e tal, se isso vos faz sentir melhor, uma amiga minha foi assaltada em Lisboa..."
Eles ficaram extremamente aliviados, como é óbvio.
7) Setembro: Apanhei a primeira maior molha da minha vida.
Eu, os Gudurosos, e Companhia, fomos fazer canoagem para o rio Mondego (percurso de 15 km? Não me lembro...).
Agora as permissas:
a) Eu tenho medo de água. Vulgo, rios e mar (tomo banhinho todos dias, qu'é isso...);
b) Eu ando na natação para perder o medo da água (o que não implica que já o tenha perdido...);
c) Eu sou friorenta;
d) Quinze minutos depois de termos saído, rio abaixo, começou a chover granizo.
e) Choveu (granizo!) e fez vento (gelado!) durante quatro horas.
Nunca tive tanto frio na minha vida.
Sim, já presenciei nevões...
E fiquei traumatizada para o resto das minhas 7 vidinhas...

sábado, 23 de dezembro de 2006

Era inevitável! Fatal com'ó destino!

Meus amigos bloguistas/blogueiros:
Nesta época de muita paz, muito amor, e toneladas de stress, quero-vos dizer que sim, é verdade, gosto muito do natal. E que até agora comi 0 filhozes (ou filhóz? ou filhós? ou filhóx?), faltam-me comprar prendas a menos de 48 horas da hora "H", não comi bolo rei, não pus a coroa de natal à porta, perdi os meus corninhos de rena (levei para uma troca de presentes do amigo secreto, e não sei onde os deixei); não sei onde pus o meu barrete de natal (deve estar a apodrecer numa gaveta algures), não fui ainda comprar nem o bacalhau, nem as couves, nem os camarões, não consigo distinguir algumas prendas que tenho debaixo da árvore, pelo que terei de as abrir, ver o que é, lembrar-me para quem é, e voltar a embrulhar; tenho este fim de semana para acabar dois trabalhos para a faculdade, o meu chefe não me deu dispensa na terça, o que era excelente para conseguir acabar os trabalhos para a faculdade!
E acabei de discutir com uma pessoa que acha que eu me devia vestir como a Merche Romero, ou seja, com pouca roupa. Quem me conhece, sabe que no Inverno, apesar de eu pesar 55 kg, as semelhanças entre mim e o boneco da Michelin são grandes.
Mas apesar de tudo isto, quero-vos desejar, de todo o meu coração felino, boas festas! Que tenham um natal cheio de páscoas, e que não tenham ir, como vou fazer daqui a 10 minutos, enfiar-se no Centro Comercial mais próximo de vocês, mas ficar no quentinho do lar com a famelga, ou num café aconchegante, a beber uma bebida quente com alguns amigos de quem gostamos muito, ou passar a tarde ao lado "daquela" pessoa.
Isso sim, é felicidade!
MERRY MIAU TO YOU ALL!!!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Desabafo felino

Tenho-me lembrado de muitos posts para espetar aqui ultimamente, enquanto perco horas no trânsito. Parece que toda a gente tirou férias com o único e exclusivo intuito de andar de carro em Lisboa. Eu até sou bastante apologista dos transportes públicos, mas num país onde quase nada é a horas (abro uma excepção para os transportes fluviais, que salvo ligeiros atrasos de minutos, raramente se atrasam), onde quase tudo sabe a muito pouco, e onde o respeito pelos clientes começa e acaba no momento em que compramos a senha de transporte, apetece-me deixar de ser boa pessoa, e passar a ir todos os dias de pópó para a capital, exigir ao meu chefe que me pague estacionamento, poluir mais um bocadito a atmosfera, e pelo menos, enquanto estou presa no trânsito, dentro do MEU próprio carro, não tenho que levar com a música indiscritível que o jovem ao meu lado está a ouvir, através do seu leitor de mp3, no ponto máximo do volume, durante hora e meia de viagem.
Nestas situações, só me apetece partir para a ignorância.
Ass.: Bxana com muito pouco de espírito natalício...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Ixtu eh bueh dah fix

Existe uma coisa que me aflige. Várias até, das mais normais (tenho um pânico brutal de aranhas) às mais fantásticas (tenho medo de corvos - o que é legítimo pois já fui atacada por um!). Mas há uma coisa que me aflige, me sufoca e me faz atingir os píncaros da loucura:
Ver um texto escrito com k's, x's e h's fora do sítio.
E se me aflige ver desconhecidos, ou amigos a fazer isto (tenho de agradecer aqui, publicamente, ao meu amigo Nuno, que manda carradas de sms's neste linguajar, mas para mim manda-os exclusivamente em português - obrigadah!), quando vejo pessoas da minha família, sangue do meu sangue, teenagers da minha linhagem a escrever com esse linguajar, não me dá uma, mas três coisinhas más!
Algumas pérolas com que tenho sido confrontada ultimamente (vulgo, nos últimos três anos):
"Livros?? o k e ixo......?" (não só o facto de ser cool dizer isto, já o era há 10 anos atrás, mas a forma como é escrito, of course...)
"Adoru.a" (...virgem maria...)
"Opah...xD Se kixexex ate podias... LOL" (se quê?)
"Nao tenhu nada pa vos dzr... dxkp tive k trocar d msn e agr exte e k e u meu... dxkp pelo imkomodo" (também não tenho mais nada a acrescentar...)
O problema é que quando se começa a escrever assim (é como fumar, ah e tal, os meus amigos também já experimentaram...) não conseguem mais deixar o vício, pelo menos, sem passar por uma ressaca qualquer. É possível, conheço UM caso, de um estudante universitário, um futuro sô dôtor, que escrevia assim... mas está a recuperar desta dislexia auto-imposta!
Aflige-me ver pessoal no 12º ano, nas vésperas de exames nacionais, que não sabem que "incómodo", para além de não ter k's, é com "n". Incomoda-me ver que, depois de meses e meses a fio a escrever assim, toda a gente sabe que se vai tornar impossível, à maior parte deles, distinguir como realmente se escreve a palavra.
Incomoda-me e preocupa-me.
Ou melhor:
Imkomodah-m i preokupah-m.
Porke goxto d ser komo us meuhs amiguhs. Tah?

Isto É possível



No domingo passado (I´m suicide, I´m suicide, help me!!!) fui arrastada, literalmente, pela minha mãe, para o Forum Montijo, no claro intuito de fazer as tão interessantes e pouco stressantes compras de natal "de ocasião", ou seja, aqueles presentes que temos de dar, porque senão tornamo-nos o equivalente a ogres, aos olhos de toda a família. Numa das lojinhas de coisinhas inúteis que visitámos, comprámos aquilo que nos parecia, realmente, menos inútil, e com o nosso ar de pura simpatia dirigimo-nos ao balcão dos embrulhos.
Ora, inevitavelmente, lembrei-me DESTA cena em particular, enquanto aguardei um quarto de hora (não é hiperbole, foram mesmo 15 intermináveis minutos!) que a menina embrulhasse uma única e singela embalagem de 15x18cm. Foram momentos de puro sofrimento, enquanto a rapariga suava em bica (verídico) para colar um normalíssimo papel de embrulho com fita cola(verídico, e depois simplesmente atado, sem sequer ter direito ao laço da praxe (verídico).

Embrulhar prendas de natal é lixado, mas há limites...

Enjoy!
(ao menos que tenha servido para mais tarde recordar...e rir!)
ps.: infelismente, o video não dá para ver aqui - é só questão de fazer um "click!" em cima do dito (salvo seja) e "záz"! - já estão na página do Youtube!

domingo, 17 de dezembro de 2006

A amiga Bxana aconselha...

Homens deste país e arredores:
No caso de encontrarem, casualmente, uma ex-namorada que já não viam há muito tempo, e que até seja uma pessoa algo sarcástica, quando ela vos perguntar "O que fazes por aqui?", nunca lhe respondam:
"- Trabalho ali naquela esquina."

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Muito obrigada

Querido Pai Natal, duas coisinhas acerca de dois presentes antecipados:
- Obrigada por me estares a proporcionar uma tão boa semana de trabalho. Eu sempre gostei muito de ser uma pessoa activa. Dormir seis horas por noite é o meu ideal de vida.
- Obrigada por teres iluminado a mente da Carolina Salgado, permitindo-lhe escrever aquela sua grandiosa biografia. Graças a ela, pela primeira vez na minha vida, tive a oportunidade de ver o meu pai mais interessado em ler um livro, do que num qualquer outro programa de tv. E atenção, ele tem tvcabo! É impressionante a forma como esta mulher está a revolucionar a indústria livreira do país, bem como os hábitos de leitura dos portugueses. Um grande bem haja a ti, Pai Natal. E um grande bem haja a ti, Carolina!
Ps: Só li/vi alguns excertos do livro, mas adorei a foto do P.C. na piscina com o cão. Temos de admitir, o cão é uma gracinha!
Ps2: Fiquei super deprimida com a história do papagaio...
Ps3: Têm noção de que esta mulher vai provavelmente vender mais livros do que o nosso actual P.R., quando este escreveu a sua própria biografia? Da minha parte, acho de uma ironia fantástica...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Como é que um gato vê o Natal?

Sabe que é uma altura em que fica bem ajudar os outros
(o Pai Natal pode estar a ver).
*

Sabe que deve partilhar da alegria inerente ao "espírito natalício".

*

Sabe que deve ajudar a preparar a ceia de natal.

*


Sabe que tem de dizer sempre a verdade

(o Pai Natal pode estar a ver).

*

domingo, 10 de dezembro de 2006

Precisa-se: Concentração


O mundo dá voltas, e voltas, e de facto parece-nos que está sempre tudo na mesma. Por mais que nos forcemos a um novo caminho, há sempre forças superiores (malignas?) que se regem pela perenidade.
Precisamos urgentemente de muita concentração, mas não conseguimos seduzi-la para o nosso lado. Terminamos as coisas, mesmo com essa dificuldade da mente em constante turbilhão, e depois constatamos que está tudo na mesma. E a concentração nunca vem. Já nos conhecemos. Bem demais. Faremos tudo num ápice, em pleno acesso de desespero, arrependidos por ter passado horas que já lá vão a pensar em coisas que em nada contribuiram para que o caminho siga em frente. Porque não podem existir curvas.
E por muito grande que seja a tempestade que temos de enfrentar, depois de terminada a missão (ou iniciada?), sabemos que seguimos em frente, mesmo que a chuva nos tolde a visão, o vento nos cinfunda com mil ruídos, que o frio nos desgaste a pele.
Sabemos a confusão que criamos com o som das gargalhadas nos tempos adversos, que muitos admiram as nossas lutas contra o tempo, que alguns nem suportam o som da nossa voz. Que as nossas ideias nem sempre são politicamente correctas, e que a maior parte das vezes nem sabemos onde fomos buscar a nossa coragem. Que somos, todos os dias, pequenos heróis. Que somos, sempre, grandes heróis.
Que seguimos em frente, muitas vezes sem avisar ninguém.
E que quando dão pela nossa falta, finalmente, já estamos longe.
Pois já seguimos, apesar deste mau, tempo, em frente.
*Perdoem-me o devaneio; em vez de estar a fazer uma recensão sobre um livro de Teoria da Informação, saiem-me coisas destas...
Alguém tem uma recensão já feita que me empreste?

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Este mundo precisa é de gente assim, desenrascada!



*Enviado por e-mail pelo Zezito!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Once more, pearls...

Nas minhas aulas, que são em horário pós laboral, e teimam em terminar às 22h15/30, confesso - estou 90% com cara de quem foi atropelada por um autocarro. E é habitual estar a dormitar em certas cadeiras. Mas hoje cheguei atrasada e tive de me sentar, relembrando os bons velhos tempos da primária, nas mesas da frente, lugar que pessoas como eu verdadeiramente abominam.
E então o professor dispara esta:
- Sabem daquela do cão que tinhas três patas?
Silêncio. Pelo vistos ninguém sabia daquela do cão que tinha três patas.
- Então, um dia foi fazer xixi, e caiu!
Garagalhada geral, misto de surpresa e "onde é que ele quer chegar com isto?"
E então o meu professor ri-se, e remata, subitamente muito sério:
- Mas perceberam a piada, não perceberam?
Se há coisa que eu gosto são de atestados de estupidez, p'á!
Mas curiosamente, gosto bastante deste professor.
Desde que eu esteja lá bem atrás na sala, claro.

Para vencer o stress do trabalho!

Preciso de desanuviar, e para isso nada melhor que um bom livro de comédia, para me rir um bocado!

Por isso é que amanhã vou comprar o livro do Santana Lopes.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Captain Nemo


Uma vez disse a alguém que esta era uma das músicas que mais me tinham marcado, desde sempre. Sou fã de grande parte dos temas da Sarah Brightman (inclusive os que ela tantas vezes pede emprestado), e como hoje há por aí algures um peixinho chamado Nemo que faz anos, aqui vai, à laia de homenagem, um dos temas mais fantásticos desta doida, o Captain Nemo, da Sarita!

Muitos parabéns!
Miau miau miau! ;)

Ah, e se prestarem atenção à letra da canção, será que conseguem decifrar ao que ela, de facto, se refere?

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Não é verdade! Ai o catano!

Eis o que acontece quando duas amigas, que até se conhecem!, se encontram num blog de terceiros, e cujo tema, por extraordinário que pareça, é "o riso da bxana" (que não é estranho, é audível)...


Isto é uma cabala.
C'um catano, uma pessoa já não pode dar gargalhadas sonoras...?

domingo, 3 de dezembro de 2006

Ora ora, afinal o Bond até se safa...


Apesar de a minha vida estar actualmente num inferno, visto ter quinhentos relatórios para entregar até ao fim do ano, e nenhum estar pronto, lá fui ver o Casino Royale. Tal como tantos que pensaram como eu, nunca achei que o Daniel Craig desse um bom James Bond.
Enganei-me redondamente! Não me lembro de todos os filmes que já vi da saga até hoje (sim, vi todos) mas este foi, sem dúvida, o que mais me marcou. Aqui, o homem corre, leva tareões, sangra que se desunha, não tem praticamente engenhocas nenhumas, como as que os anteriores bond nos tinham habituado, e às tantas o herói até vai parar ao hospital, depois uma tortura chatinha... E é o 007 mais sarcástico e menos queque de todos os tempos!
Enfim, genial!

Tal como uma das pérolas do filme:
Bartender: Shaken or stirred?
James Bond: Do I look like I give a damn?
E para uma coisinha mais elaborada:

sábado, 2 de dezembro de 2006

Ainda de acordo com o post anterior (o dos feriados)

Ah, feriados...!!!

Adoro um feriado. Um bom feriado. E o facto é que existe muita gente a gostar do mês de Dezembro. Natal? Naaaaaa! Feriados!!! Estamos naquela época do ano em que:
a) Nada tem prazos. Exemplo:
Olhe, eu preciso mesmo de ter esta papelada das finanças resolvida até ao final do ano... não pode? Porquê? Porque na sexta é feriado? Mas hoje é terça! Ah pois...fecham na quinta feira ao 12h? Porquê? Ah, porque sexta é feriado... e na outra sexta? Ah, também é feriado? E na semana seguinte? Ah, é ante - ante - ante véspera de natal... isso quer dizer que vou ter de pagar os juros de falta de pagamento? Sim??? Mas, mas...
b) Subitamente, grande parte das pessoas adoecem, misteriosamente, à quinta-feira, ou segunda-feira...
c) Vamos comprar um casaco novo/tapete novo/candeeiro novo/etc, porque o gato vomitou em cima do antigo, e quando vamos a pagar, a empregada miss simpatia diz-nos: olhe que isso só pode ser trocado até ao dia 26 às 00h!
Ok, minha senhora, muito obrigada pelo favor...
d) Marcar encontros para domingos e feriados, entre amigos, em locais que estejam a menos de 500 metros de uma Zara ou uma Berska torna-se subitamente impossível.
e) Ir a uma loja banal comprar um par de peúgas torna-se impossível.
Voltando aos feriados. Pessoalmente, dão-me um jeitão. Mas - e o significado? Alguém sabe, realmente, o que se celebra? Vejamos:
1 de Dezembro: feriado o qual temos de "produzir" a árvore de natal. E se alguém pergunta "Mas porquê hoje?" o mais provável é ouvir "Porque é dia 1, é tradição!"... mas tradição, desde quando?
Às vezes penso que este é mais o feriado 'bora lá trazer a árvore de natal do que a comemoração em memória das cerca de 40 criaturas que um dia resolveram dar um golpe de estado e mandar o Miguel Vasconcelos pela janela... ah, pois, esqueçam, isso era dantes. Agora o dia 1 de Dezembro é única e exclusivamente o Dia Mundial de Luta Contra a Sida. Ah, e da árvore de natal...
8 de Dezembro: feriado o qual começamos a ouvir as pessoas em desespero à conta das prendas de Natal. Do género "Porra, o computador do Noddy já esgotou", ou "O telemóvel xpto com câmara fotográfica, câmara de filmar, leitor de mp3 e alarme anti-incêndios já está esgotado! E agora, que vou oferecer ao meu irmãozinho de 5 anos???"
23 de Dezembro: não é feriado. Mas sinceramente, digam lá quais são os serviços de atendimento que funcionam bem nos dias 23 e 24 de Dezembro?
25 de Dezembro: dia em que se apanha uma grande dor de barriga. Ou dor de cotovelo, no que toca a certas reuniões de família...
1 de Janeiro: feriado, porque se tem de dormir, depois da tosga de ano novo. Dia Mundial da Paz? Mas quem é que medita sobre a paz, de ressaca? Muito mal escolhido este dia da paz...
Agora, com licença, que vou fazer a minha lista de natal. Vou pedir o tal telemóvel, porque aquilo do alarme de incêndios dá um jeitão...

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