Hoje visitei o blog da Minerva, e "dou de olhos" com este post. Confesso que andava alheia das notícias nacionais... Mas há coisas que se repetem, e por mais que falemos, não há hipótese. Continuam.
Eu desde que me lembro de ser gente que sinto os cortes orçamentais na Cultura, por parte do governo. Com tanto corte, chego a pensar se já terá havido alguma vez uma época áurea, onde milhões e milhões se davam para gerir a área cultural (?) do nosso país - e possivelmente foi desde aí que se vieram a realizar os cortes sucessivos, pondo a milhas uma série de hipóteses a nível de formação e identificação do cidadão português enquanto tal. E da formação da própria identidade cultural do indivíduo, de uma forma geral.
Depois de tanto se falar de um TGV que ninguém quer para nada, de uma Ota que a maior parte das pessoas nem sabe onde fica, de uma Casa da Música, onde se esquecem de construir fosso de orquestra (d'uhhhh!), vêm a lume agora os cortes (machadadas) ao nível das Universidades, mais concretamente das unidades de investigação, e ao nível de uma das coisas mais porreiras que, a meu ver, o CCB dispunha: o Festival da Música. Pelo que entendi, Mega Ferreira nem teve grande hipótese, pois escolhas, não lhe foram dadas muitas. E já se veio inclusive falar de um outro fim-de-semana qualquer dedicado à música, mas "mais baratinho", seja lá o que isso significar. Segundo a nossa Isabelita Pires de Lima: - a programação que nós temos para o próximo ano é muitíssimo melhor do que aquela que tivemos para 2006.
Se assim for, c'o catano, já deviam era ter feito os cortes há mais tempo! Ai é para melhorar? Venham eles!!!
Aliás, há uns anos uma amiga minha, que trabalha num museu de Lisboa - no qual não tinham/têm/terão dinheiro sequer para comprar fitinhas ou plasticinas para os trabalhos temáticos oferecidos às crianças no âmbito do dia dos museus - teve de andar, juntamente com as colegas, a angueriar pelos cafés da zona copos de plásticos de forma a inventar uma série de brincadeiras para os miúdos, e claro, para o museu fazer boa figura. E sabem que mais? Foi um sucesso! Porquê? Porque os cortes orçamentais levam as pessoas que trabalham e gostam da área da cultura a fazer das tripas coração para proporcionar aos utilizadores dos espaços nem que sejam 30 minutos de bem estar. Recompensas? Ah, pois, imaginam, né...?
A não ser que a ligação Lisboa - Badajoz por TGV seja uma forma subtil de recompensa. Não sei.
Eu desde que me lembro de ser gente que sinto os cortes orçamentais na Cultura, por parte do governo. Com tanto corte, chego a pensar se já terá havido alguma vez uma época áurea, onde milhões e milhões se davam para gerir a área cultural (?) do nosso país - e possivelmente foi desde aí que se vieram a realizar os cortes sucessivos, pondo a milhas uma série de hipóteses a nível de formação e identificação do cidadão português enquanto tal. E da formação da própria identidade cultural do indivíduo, de uma forma geral.
Depois de tanto se falar de um TGV que ninguém quer para nada, de uma Ota que a maior parte das pessoas nem sabe onde fica, de uma Casa da Música, onde se esquecem de construir fosso de orquestra (d'uhhhh!), vêm a lume agora os cortes (machadadas) ao nível das Universidades, mais concretamente das unidades de investigação, e ao nível de uma das coisas mais porreiras que, a meu ver, o CCB dispunha: o Festival da Música. Pelo que entendi, Mega Ferreira nem teve grande hipótese, pois escolhas, não lhe foram dadas muitas. E já se veio inclusive falar de um outro fim-de-semana qualquer dedicado à música, mas "mais baratinho", seja lá o que isso significar. Segundo a nossa Isabelita Pires de Lima: - a programação que nós temos para o próximo ano é muitíssimo melhor do que aquela que tivemos para 2006.
Se assim for, c'o catano, já deviam era ter feito os cortes há mais tempo! Ai é para melhorar? Venham eles!!!
Aliás, há uns anos uma amiga minha, que trabalha num museu de Lisboa - no qual não tinham/têm/terão dinheiro sequer para comprar fitinhas ou plasticinas para os trabalhos temáticos oferecidos às crianças no âmbito do dia dos museus - teve de andar, juntamente com as colegas, a angueriar pelos cafés da zona copos de plásticos de forma a inventar uma série de brincadeiras para os miúdos, e claro, para o museu fazer boa figura. E sabem que mais? Foi um sucesso! Porquê? Porque os cortes orçamentais levam as pessoas que trabalham e gostam da área da cultura a fazer das tripas coração para proporcionar aos utilizadores dos espaços nem que sejam 30 minutos de bem estar. Recompensas? Ah, pois, imaginam, né...?
A não ser que a ligação Lisboa - Badajoz por TGV seja uma forma subtil de recompensa. Não sei.
4 comentários:
O TGV é uma excelente ideia. Sempre é uma forma rápida de desaparecer deste país infeliz!!!
Então já tens DUAS amigas que se esfolam em museus para fazer uma porcaria de um dia de actividades...
Picadas e pensos-rápidos!
Karvela: um grande bem haja a vcs, pessoal dos museus que têm de lutar contra ventos e marés para pôr aquilo a funcionar... digo isto não como metáfora - eu sei msm q é assim.
Um grd miau ^..^
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