segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Os primeiros Miaus na Minha Terra

Nova rúbrica n'As 7 Vidas. O Miaus na Minha Terra vai-vos dar a conhecer a Bxana vadia que há vinte e cinco anos palmilha esta terra. Pouco viajei no estrangeiro, nunca fui para além de França, mas a esta terrinha arrasada na Idade Média pela Reconquista, e arrasada em 2004 pelo Euro, a esta terrinha, salvo raras e estúpidas excepções, conheço-a bem!:) Ficam aqui as minhas vadiagens por Pitões das Júnias, com fotografias tiradas por uma máquina fotográfica pequenina, mas cheia de força de vontade!

Pitões das Júnias está situada no norte de Portugal, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. A sua origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, entre os séculos IX e XI. A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no inverno e a consequente imigração contribuiram para que a aldeia mantivesse sua pequena população e o aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início nos anos 90 ao turismo ecológico na região.

O Mosteiro de Santa Maria das Júnias está localizado nos arredores de Pitões das Júnias, freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre e Distrito de Vila Real. O imóvel foi classificado como Monumento Nacional pelo Dec 37728 de 5 de Janeiro 1950. Este convento teve origem num antigo eremitério de origem pré-româníca que foi fundado no Século IX e cuja implantação obedeceu a critérios de isolamento, o que explica o seu grandioso fundo paisagístico. Encontra-se num vale estreito, de difícil acesso e longe dos caminhos e de lugares habitados. No principio foi ocupado por monges beneditinos, o mosteiro passou, em meados do século XIII, a seguir a Regra de Cister, ficado agregado à Abadia de Osseira, na Galiza. No inicio do século XIV, foi submetido a obras de manutenção e melhoramento em que se destaca a construção do claustro e a ampliação da capela-mor.

No ano de 1834, foi, como todos os outros mosteiros, extinto, passando o seu último monge a exercer a função de pároco de Pitões. Na segunda metade do século XIX, um devastador incêndio levou à ruína muitas das dependências conventuais. Do claustro românico só se conservam três arcos da galeria encostada à igreja. De volta perfeita, assentam em capitéis com decoração fitomórfica.

Fontes:


7 comentários:

immortal disse...

não moro muito muito llonge, o suficiente para ser uma vergonha não conhecer, conheço arredores e é muito bonito sim

immortal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miss Alcor disse...

Já lá estive, e ADOREI!
As ruínas do mosteiro são lindas!!!
E a paz que por lá se vive... ai!!!!!!!!! Simplesmente genial!

Maria Ostra disse...

:))
Não conheço, mas fiquei com vontade de conhecer!

Jasmim disse...

Muito lindo, também fiquei curiosa...Adorei a reportagem, a música combina muito bem!

Mocho Falante disse...

adorei esta viagem contigo

beijocas

Rafeiro Perfumado disse...

Estaremos perante uma viragem na tua carreira? Bxana, a guia turística. Não contes com grande gorja da minha parte!

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