quinta-feira, 31 de maio de 2007

A minha realidade

Gosto de ser 'tuguesa por três questões essenciais.

1) Por isto:
"Portugal é o nono país mais pacífico do mundo: De acordo com uma tabela elaborada pelo Global Peace Índex, Portugal é o nono país mais pacífico do mundo. O Global Peace Index, agrupou 121 países, tendo em conta 24 factores, entre os quais os níveis de violência, o crime organizado e as verbas que cada nação destina às forças militares.A lista é liderada pela Noruega, seguida pela Nova Zelândia, Dinamarca, Irlanda, Japão, Finlândia, Suécia, Canadá, Portugal e Áustria. No fim da lista está o Iraque. Angola surge como o 10º país mais perigoso do mundo nesta tabela. Os Estados Unidos da América ocupam a 96ª posição."

Acho fixe, estamos atrás de um país bastante activo na Segunda Grande Guerra. Pelo menos, acho que eles também estão à nossa frente no que diz respeito à taxa de suicídio. E o facto de o Estado dar uma ninharia orçamental às Forças Armadas tem aqui os seus frutos!

2) Por isto:
"A estação de metro do Saldanha (linha Amarela) foi esta manhã evacuada devido à libertação de gás pimenta: O incidente ocorreu por volta das 10h00. Os utentes do Metropolitano de Lisboa começaram a correr para a saída, apresentando queixas de obstrução das vias respiratórias e problemas nos olhos. Onze pessoas terão mesmo necessitado de assistência médica.Os bombeiros informaram que se tratou de uma quantidade “muito concentrada” de libertação de gás pimenta. As imagens das câmaras estão a ser analisadas e suspeita-se que tenha sido um indivíduo a lançar o gás na estação.A estação já foi entretanto reaberta, mas o INEM permanece no local.A empresa que gere o metro promete para mais tarde um comunicado."

Acho fixe, não tem o impacto do Gás Sarin no metro de Tóquio, mas há aqui uma clara tentativa de chegar perto dos níveis de pacificidade nipónicos. A ver se passamos de 9º para 7º pá...
3) E por isto:

Margem Sul - by TSF


Isto é que o Japão não tem! Um deserto! Ora toma!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

A minha vergonhaça!

Sei que já vou um bocado atrasada... mas cá vai!
A pedido da Pestinha, segue a minha vergonhaça – ou seja, o momento mais embaraçoso, vergonhoso e/ou surreal da minha vida!

Dos vários “momentinhos deprimentes” da minha vida, estive a fazer uma selecção mental, e escolhi este por ser um dos mais surreais. Ou daquelas coisas que geralmente só acontecem à minha pessoa.

Há uns anitos, estava eu na faculdade quando decidi, juntamente com alguns colegas, fazer uma formação sobre alternativas económicas, mais concretamente sobre comércio justo.

Como o curso começava às 18h, e as minhas aulas terminavam às 18h, tinhamos de ir a correr para chegar a horas. Eu estava a estudar numa conhecida universidade a qual não vou dizer o nome, para me precaver, mas que tem uma cidade só para ela, e o dito curso era precisamente na Reitoria, a qual tem uma aula “prima” do Alexandre. O Magno.

Eu e mais dois colegas entramos na Reitoria, levantamos os crachás de “visitante” na entrada e corremos escada acima. Tinham-nos dito “lá em cima, depois esquerda, direita, esquerda”, mas devemos ter feito alguma coisa mal... Chegamos a um corredor vazio, e na penumbra está uma senhora, secretária, à porta de um gabinete, lá bem no fundo. Ela vê-nos, e imediatamente gesticula, dizendo “- Venham depressa, já começou, estão à vossa espera!”.

E nós entramos apressados, agradecendo à senhora (que estava aliviadíssima por termos chegado), desta feita num outro corredor. Ela conduz-nos a uma sala lá ao fundo, a meia luz. Entramos e mal olhamos para as pessoas, dirigimo-nos imediatamente para os únicos lugares vagos, e nem reparámos como era estranho serem sofás... A meia luz, lá nos sentamos, e no passar de segundos os nossos olhos vão-se habituando ao ambiente. E aí começa o verdadeiro problema. Na sala, estavam realmente jovens como nós. Estudantes. Cerca de 7. E no meio, estava um senhor de meia idade, que nos cumprimentou, contentíssimo “- Bem vindos, bem vindos, estavamos à vossa espera!”, dá um aperto de mão ao meu colega e dois beijinhos a mim a à Duckling. E eu começa a pensar “Conheço esta cara... será professor de economia?”. Os meus amigos não se descoseram. Estavam sérios e silenciosos que nem um túmulo, e nem sequer olhavam para mim, ou mesmo um para o outro.

O senhor começa a falar. A falar da universidade. A falar dos conselhos directivos das faculdades. E a falar de conversações que estava a manter com pessoal do Ministério da Educação.

Campainhas soam na minha cabeça.

Eu estava no local errado. Estava numa reunião do Senado da Universidade! E à minha frente o Reitor, um conhecido senhor cuja identidade não vou expor, mas que é conhecido por dois nomes, sendo que o primeiro começa por B e é um sinónimo que reporta a um insecto horrível que por sua vez gosta muito de viver em sitios pouco limpinhos, e sendo que o segundo começa por M, e reporta a um nome que é o feminino singular daquilo que os portistas chamam ao pessoal de Lisboa.

E o resto do pessoal tinha-nos confundido com os representantes de Letras. Que ainda não tinham aparecido.

Resultado: durante uma hora eu e os meus colegas ouvimos o rol de decisões e questões que estavam na ordem do dia, eu encolhidinha no sofá, à espera que um dos meus amigos tivesse a lucidez de dizer “- Estamos no local errado, peço desculpa...”. Mas nenhum fez isso. Aliás, eles nem olhavam para mim, logo eu nem sabia se eles se tinham apercebido (é óbvio que sim, mas nestas situações há gente que aparvalha, sendo que eu não sou excepção!), muito menos o que sentiam naquele preciso momento. E ia tendo um ataque quando o BM se dirige ao meu colega, e lhe pede opinião sobre os pontos expostos. Ele, aparentemente calmíssimo, diz a sua (nossa) opinião, defende certos critérios, tece criticas e ainda dá sugestões!

Era suposto estarmos noutro sítio, estavamos numa reunião a passar por outras pessoas, e ele calmíssimo a dar sugestões! Eu morria lentamente de vergonha, sentia a minha cara a ferver, rezava o Pai Nosso (eu que nem sei rezar) e pedia aos céus e à terra que não nos obrigassem a assinar actas, pois seria o mesmo que deixar uma impressão digital.

A partir do momento em que passou a primeira meia hora, já não podíamos dizer que era engano, pois já tinhamos tido tempo suficiente de dar pelo erro. A partir daquele momento, eramos claramente penetras/espiões. A minha nausea aumentava.

Depois de uma hora do mais puro terror psicológico, BM dá por encerrada a reunião, vem na minha direcção, pede-me para eu o recordar do meu nome, e eu lá digo, com o pânico nos olhos: “- Bxaaa-naaa”. Ele sorri, dá-me dois beijinhos, e diz “- Bxana , espero vê-la aqui mais vezes!... Não quer um café, antes de ir?”

Eu abano a cabeça, num gesto negativo, e digo, em voz baixa, olhar fixo “ - Nãããão... deixe estar. Obrigada! Foi um prazer conhecê-lo!”

Enquanto isso, estava sempre à espera que ele dissesse “- Bem, vamos lá assinar as actas...”

Mas não disse. Fui a primeira a sair da sala. Acho que ainda corri nos últimos metros entre a sala e a porta. Vou pelo corredor fora e nem olho para os meus colegas. Seguimos calados até à porta da reitoria. À porta, olhamos em volta, depois olhamos uns para os outros... e foi gargalhada geral. Meteu lágrimas e tudo, num misto de desespero e alívio.

No dia seguinte voltamos lá, para o dito curso. Fomos mais cedo, pedimos as instruções 20 vezes, e perguntámos, de 50 em 50 metros “- É por aqui?”. No fim, quando nos perguntaram porque faltámos à primeira aula, e contra a minha vontade, o meu colega contou a verdade. E eu fiquei, uma vez mais, roxa de vergonha. O pior é que no último dia os formadores mandaram-nos cumprimentos, da parte do reitor, entre risos...

Obviamente que o BM se apercebeu, na reunião seguinte, que os verdadeiros representantes da minha faculdade (que nunca apareceram NAQUELA reunião) eram outros. O que nunca soube é se lhe chegaram a contar o que de facto se tinha passado. Pelas bocas que ouvimos da organização do curso, penso que sim...

Uma curiosidade: Uns meses depois, estava eu na última lição de um professor meu, que se iria jubilar, quando vejo o reitor a entrar na sala, e sentar-se na mesa de honra. Enquanto durou a aula não tirei os olhos dos meus próprios sapatos.

Mas digo-vos, apesar de tudo, gostei de conhecer (não naquelas circunstância, obviamente) o Reitor. É um gajo porreirinho!;)
*
Adenda: Estava tão envergonhada que me esqueci de passar o desafio. Sim, também quero "ouvir" os vossos podres, caríssimos! Convocados:
Casemiro dos Plásticos
Dreadasister
Immortal
Karvela
Maharet
Minerva
Mocho Falante
E cá fico esperando! De um post deste género, claro, não de um piano a cair de um 12º andar, na minha direcção!:)
Miaus!

Ódios

Odeio cinismo.


Odeio imaturidade.


Odeio pessoas indecisas.


Odeio centros comerciais.


Odeio não poder usar sapatos altos.


Odeio as pessoas que matam focas.


Odeio ver cães e gatos abandonados.


Odeio não ter tempo.


Odeio trabalhar que nem uma ursa e continuar a não ter dinheiro.


Odeio não poder fazer desporto.


Odeio abrir a caixa de correio electrónico e ver 359 000 mensagens não lidas.


Odeio não me lembrar de como se faz a prova dos nove.


Odeio quando as minhas polaroid começam finalmente a perder a cor.


Odeio amarelo.


Odeio ser magra ao ponto de nem o S me servir, e nem sequer poder usar a desculpa que sou anoréctica, porque não sou!


E odeio odiar.


Tirando isto, tudo bem.

domingo, 27 de maio de 2007

Como mudar conceitos geográficos?

Exemplo de uma consequência directa dos disparates do Ministro Mário Lino (repara-se o "M", grande como só o seu sentido de humor consegue ser).
Atentem .


Um grupo de amigos está, ao serão, a jogar Tabu (jogo no qual temos de transmitir pistas para uma palavra-chave, através de outras palavras ou gestos). Entretanto, calha-me a palavra "Base". Eis o diálogo possível:


Bxana: " - Aviões. Montijo."
Amigos da Bxana: " - Margem Sul! Deserto!"


...




...




...




Obrigada Lino. Por seres quem és.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Mário Lino justifica Ota por margem sul ser “um deserto”

O nosso queriducho Mário Lino (esse homem brutalmente inteligente), que em Maio já gastou metade do orçamento planeado para este ano, disse, para a edição do Jornal de Negócios de hoje, e passo a citar:

«Na margem sul não há gente, não há escolas, não há hotéis, não há cidades, não há actividade

Ou,

«Não podemos construir o aeroporto num deserto

Ou,

«Para construir o aeroporto na margem sul era preciso transportar para lá milhares de pessoas

E a melhor:

«O aeroporto na margem sul era o mesmo que transformar o Norte do Alentejo em Brasília

...

Ora bem, agora que já me acalmei, depois de cinco minutos às gargalhadas, vou tecer os meus comentários venenosos de “margem sulense”! Eu, que, à laia da aborígene, cresci, descobri agora, em pleno deserto.

Meditando sobre o revelado, é verdade, sim senhor. Ainda por cima, apesar de ser Montijense, parte da minha família é precisamente da zona de Pegões e Poceirão, esse terrível deserto inóspito onde alguns malvados queriam colocar o aeroporto. Pessoalmente, nunca concordei que o aeroporto fosse lá por duas questões:

a) Provavelmente irei herdar um terreno lá para esses lados, e queria lá construir a minha mansão bxana, com 15 quartos e 20 salas de estar;
b) No Rio Frio situa-se o maior montado da Europa. Era chato cortar as árvores. Pronto.

Mas nunca, em tempo algum, me tinha ocorrido que era mau, e cito novamente, “não haver gente, não haver escolas, não haver hotéis, não haver cidades, não haver actividade” na margem sul. Note-se, ele fala da margem sul no global. Essa entidade autenticamente saída de um filme de Tim Burton, ou mesmo da série Twin Peaks...
Confesso que quando era cachopa, não tinha um único amigo... é dificil fazer amigos no deserto... é só cactos e camelos...

Aprendi a ler com uma tia-avó meio cegueta, já que não haviam escolas... nos dias de tempestade de areia enfiava-me na toca (as nossas casas eram escavadas na rocha, e faço já o alerta que Petra é uma reles imitação da nossa sociedade “margem sulense”) e sonhava com o que seria um hotel... uma escola... uma pessoa!

E aquela parte magnífica: “Para construir o aeroporto na margem sul era preciso transportar para lá milhares de pessoas.” Que dizer perante isto?

É verdade, a margem sul tem um défice de pessoal. São poucos os que querem viver numa zona tão isolada do mundo. Nada a ver com essa Las Vegas de Portugal – a Ota. Aliás, a TVI está mesmo interessada (e já contratou o J.P. Cerdeira para o efeito) em produzir o CSI Ota.

Encerro com aquela que me pareceu a frase mais dramática de ML: “O aeroporto na margem sul era o mesmo que transformar o Norte do Alentejo em Brasília.”

Seria, realmente, complicado. Brasília, essa cidade com tantos séculos de história, que cresceu ao longo de tantos e tantos anos, que teve um processo de colonização tão longo... aliás, escavações arqueológicas comprovam que os “Brasilianos”, já na Idade do Cobre, estavam preocupados com os problemas de emigração.

Tinha muito mais para dizer, mas basta ler estas pérolas do amigo Lino, para constatar o óbvio: temos ministros bem parvos, mas um anormal deste calibre, não é todo o governo que tem...

Miaus aborígenes!
Adenda: Quando eu pensava que o festival de disparates não podia piorar, eis que Almeida Santos brinda-nos com este comentário (no Público on-line):
O presidente do PS, Almeida Santos, invocou esta noite os riscos de segurança para rejeitar a construção de um aeroporto a sul do Tejo, advertindo que a destruição de uma ponte num atentado terrorista poderia cortar a ligação entre as duas margens do rio.
"Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o norte do sul do país", declarou Almeida Santos no final da reunião da Comissão Nacional do PS.
...
Eu também não quero que o Aeroporto vá para a Margem Sul. Só que, para além de nunca me ter apercebido que vivia num deserto, também não sabia que se tratava nada mais nada menos que a Faixa de Gaza.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Saiba o que o professor disse sobre Sócrates

Diz o Portugal Diário:

«A suspensão de um professor por ter feitos comentários menos simpáticos sobre o primeiro-ministro chegou às primeiras páginas dos jornais. Até que se tentasse apurar quais foram as exactas palavras do docente não demorou muito. O 24 horas garante que, conforme apurado junto de fonte oficial, o insulto terá sido: «Estamos num país de bananas governado por um filho da p... de um primeiro-ministro». (...)
Também o Correio da Manhã garante que confirmou junto de fonte oficial que foi esta frase que levou à suspensão do professor.
Já o Jornal de Notícias atribui palavras menos ofensivas ao docente suspenso: segundo o jornal, Fernando Charrua «terá dito uma piada a um assessor de Margarida Moreira, do tipo: "Se tiveres o doutoramento, mesmo que falso, tens que me enviar por fax que eu resolvo o problema"».
Também o Público avança que as palavras de Fernando Charrua não passaram por ofensas pessoais mas por alusões à licenciatura de Sócrates: «Se precisares de um doutoramento e mais seis anos na carreira, só tens de me mandar um fax».
O Diário de Notícias, por seu turno, fala de «uma chalaça»: «Agora quem precisar de um doutoramento, manda um certificado por fax; só se for por fax, caso contrário não vale», terá dito o docente.»

Mas que bem!
Se cada um dá o seu bitaite, eu também tenho as minhas fontes!!!
Muahahah!
De acordo com o que o Sete Vidas apurou, Fernando Charrua disse:

1. “Se tiveres um doutoramento, seu f**** da ****, ou mandas o dito por fax, ou revelo a toda a gente que tens uma paixão secreta pela Odete Santos.”

2. “Se tiveres um doutoramento, seu urso do c*****, ou mandas o dito por fax, ou digo ao The Sun que tens um T5 na Praia da Luz, e quando deres por ti, já tens o CSI à porta.”

3. “Se tiveres um doutoramento, seu c*****, ou mandas o dito por fax, ou digo ao The Sun que tens um caso com a Camila, e ainda te mando fotos dela toda nua... por fax!”

4. “Se tiveres um doutoramento, seu ******, ou mandas o dito por fax, ou digo a toda a gente que tiraste o curso na Independente sem saber a ponta de um corno de Engenharia.”

(O Sete Vidas recorda que esta última não pode ter sido proferida por Charrua, mas antes por 9,9 milhões de portugueses.)

E a última, que nos parece ser a mais provável:

5 . “Se tiveres um bolicao, por favor, guarda-me o cromo.”

Esta é inadmissível, e justifica a revolta do nosso PM!!!
Toda a gente sabe que ele só colecciona cromos com dois braços, duas pernas e uma cara bem deslavada, guardando-os preferencialmente em São Bento.

*
E termino com um grande miau a todos vós! É possível que tão cedo não vos escreva. Depois disto, já sei que a Brigada Anti-Bocas ao Sócrates me vai apanhar... medo, muito medo...!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Porque eu gosto de bater no ceguinho!

Fica o teaser, ainda quentinho, do The Golden Compass.
Foi apresentado hoje, em Cannes.


domingo, 20 de maio de 2007

Pensamentos #1

Eu sei!!!!!!!!!!!!
Tenho plena noção que uma das dúvidas mais pertinentes que todos vocês têm, e para a qual nunca conseguiram obter resposta, é:
"- Que raio estará o gato a pensar?"
A pensar precisamente nisto, na falta (vergonhosa!) que a nossa sociedade apresenta de mecanismos de resposta para esta problemática, abro aqui a rúbrica "Pensamentos de Miau". Infelismente, terei de cortar a fita de inauguração sozinha, visto que o Alberto João tirou umas férias...









E agora, o pensamento do dia:


sexta-feira, 18 de maio de 2007

Isto, de acordo com o Código Penal, ficava em quê?!?

Encontrei, no Portugal Diário, a seguinte citação da J.K.Rowling:

A autora escreveu o final quase todo em 1990, mas fez algumas modificações. «Uma personagem sofreu um prolongamento (de vida). Mas digo-vos que duas delas vão morrer e eu não fazia intenção de as fazer morrer», acrescentou a escritora.

Não percebo.

Isto é considerado homicídio voluntário ou involuntário?

terça-feira, 15 de maio de 2007

A razão pela qual eu não irei para o Céu - agora que já nem para o Limbo posso ir...

Hoje, em conversa com um amigo sobre o local onde poderiamos, eventualmente, ir de férias, no Algarve:
Profeta: Temos de ver, antes de tudo, quem pode ir.
Bxana: Sendo que a maior parte vai dizer que ainda não sabe se pode ir...
Profeta: Só depende do pessoal conseguir arranjar uma casa com valor aceitável. Temos de arranjar um sitio que seja acessível para todos.
Bxana: ...
Bxana: ...
Bxana: ... Praia da Luz? Devem ter uns preços de saldo, agora...
(é que nem no Limbo eu ficava, provavelmente...)

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Este nosso país do catano

Nesta semana do catano (obrigada a todos pela força:), soube, ontem, desta pérola.
Um familiar meu foi recentemente às finanças pedir uma série de papelada, para requisitar uma certidão, que sua vez servirá para figurar num processo para legalizar uma casa sua, construída há mais de 50 anos.
Nas finanças pedem-lhe que se dirija à Câmara Municipal, para lá, através de uma declaração, certificarem que a casa não tem projecto.
Ou seja.
Pedem que a Câmara certifique que a casa está ilegal.
Isto é exactamente o mesmo que ir a conduzir numa auto-estrada, ver a Brigada de Trânsito, parar ao lado deles, e dizer-lhes:
" - Meus amigos, eu ando a conduzir mas não tenho carta; os senhores importam-se de me passar uma declaração em como não tenho carta?"

sexta-feira, 4 de maio de 2007

And I would runaway... runaway with you...

Agora que já descobrimos que a minha consciência é um misto de tigre com hamster, tendo laivos de corvo e guaxinim, vou-me despedir por uns dias, visto que vou ter umas longas e merecidas férias no Haiti.


...

...

...

...


Mentira, tenho dois projectos para apresentar para a semana, e estou em pânico.
Miaus!

terça-feira, 1 de maio de 2007

My Daemon

Como já vos falei aqui há algum tempo, sou fã assumida da triologia His Dark Materials (em português traduzida por Mundos Paralelos). Lá para Dezembro vai estrear o filme baseado no primeiro livro, The Golden Compass (aqui, o título em português, em meu entender, foi melhor escolhido: Os Reinos do Norte).

A novidade é que o site tem agora um questionário que nos permite descobrir o nosso Daemon! Para quem não sabe, os Daemons são, segundo Philip Pullman, uma representação da nossa própria consciência, ou seja, uma personificação da nossa própria alma, mas de uma forma exterior, física. Um Daemon tem sempre a forma de um animal, e é sempre do sexo oposto ao nosso; sendo eu uma mulher, o meu Daemon é do sexo masculino, e vice-versa.

Fiz o teste, e fica aqui o desafio: durante 12 dias, os meus amigos podem mandar bitaites sobre se o Daemon que me foi atribuido corresponde ou não à minha personalidade. Durante esse tempo, ele poderá mudar de forma. Depois, já não poderá ser mudado.

De facto, até vos aconselho é a darem uma saltada ao site, e fazerem o teste. Mas o que mais vos peço é, por favor, leiam os livros. São mesmo muito bons.

Fica o link, e a referência ao meu Daemon.



Ah, e, de facto, desta vez não assinei como Bxana, para descobrir o meu Daemon. Assinei com o nome que os meus papás me deram, e do qual eu também gosto muito :)
Saudações bxanas! Ou devo dizer, erasmianas...?

© Sete Vidas - Template by Blogger Sablonlari - Header image by Deviantart