E eu é que sou ruim?

Ao longo da minha vida tenho conhecido muita gente com uma tremenda falta-de-chá. Mas num grupo específico de amigos existem duas ou três aves raras que, vindas não se sabe bem de onde, de vez em quando lá aparecem, e brindam-nos com verdadeiras pérolas de sabedoria.

A saber:

Parte I: Como cuspir o pequeno-almoço.

Pessoa IE, com uma clara falta de chá, de bom-senso, mais emproada que um pavão num dia de sol - Eu tenho uma cunha fantástica para as questões de informática!

Pessoa simplesmente I, boa pessoa - Quem?

Pessoa IE, com uma clara falta de chá - O meu marido.

Pessoa simplesmente I - Ele é informático?

Pessoa IE, com uma clara falta-de-chá - Informático não, engenheiro informático... [faz um sorriso vencedor, como se tivesse descoberto a cura para as hemorróidas]

Comentário bxano: Os meus amigos informáticos não são engenheiros. Não mereço viver.

Parte II: os meus amigos são mais fixes que os teus.

Pessoa A, amorosa e não sabedora da falta-de-chá alheia - Tenho aqui o contacto do centro de formação onde trabalho, podes passar o contacto aos teus amigos que não tenham, eventualmente, terminado o secundário...?

Pessoa Q, miss universo falta-de-chá - Todos os meus amigos são licenciados! [cara de indignação/choque/horror, como se tivesse descoberto que o melhor amigo compra lingerie na feira de carcavelos]

Comentário bxano: Tenho amigos não licenciados. Não mereço viver.

Parte III: a minha vida é mais fixe que a tua.

Pessoa Yé, pavãozinho da falta-de-chá - Este domingo estudei o dia todo. Tirei o dia para estudar! [tom triunfante]

Pessoa M, amorosa e não sabedora da falta-de-chá alheia - Pois, mas eu não pude. Tive de ir às compras no domingo...

Pessoa Yé -Eu vou às compras no sábado! [tom muito triunfante]

Pessoa M, não sabedora da falta-de-chá alheia - Eu no sábado tenho aulas...

Pessoa Yé - Eu vou às compras depois das aulas! [tom extremamente triunfante]

Pessoa M, não sabedora da falta-de-chá alheia - Ok... [tom de medo]

Comentário bxano: Eu também faço compras ao domingo. Não mereço viver.