Se eu fosse canibal, havia duas coisas que eu manteria fora da minha dieta: 90% dos funcionários das finanças, e funcionários do cobrador do fraque. Os primeiros porque são crus, e os segundos porque devem ser azedos, logo, sabem mal.
Fazer cobranças deve ser das coisas mais mais mais mais, percebem...mais? Enfim, deve ser chato. Uma amiga minha é advogada e está na parte das cobranças, e conta-me história inacreditáveis. Do género "não me lembro de ter feito esse empréstimo, sua #$/!!#"@&!" ou simplesmente "sua #$/!!#"@&!". Devem dinheiro e ainda ofendem. Giro. Muito giro. E depois dizem que os professores são a classe profissional que mais frequenta psicólogos. Deviam antes ser os cobradores de dívidas, só que a maior parte destes trabalham a recibos verdes, e não têm guito para fazer terapia. É mesmo assim, fazer terapia acaba por ser um sinal de bem estar financeiro. Pobre não faz terapia. Aliás, como costumava dizer um conhecido meu (brasileiro) - pobre não tem depressão, isso é doença de rico (em brasileiro: póbri não teim dépréssãum, isso é doênça dji rico).
Concordo mais ou menos com isto. Sei de pessoas que fazem um esforço tremendo para ter terapia - mas quem não tem guito, não tem e pronto, e sofre sozinho.
Isto no país da Europa em que mais se consomem anti-depressivos.
Não deveria o governo pensar em comparticipar umas consultazitas ao pessoal que não pode pagar...?
Obrigada.
3 comentários:
Os Psicólogos não só ficariam mais contentes com essa acção do governo como eles próprios teriam menos problemas psicológicos porque poderiam enfim deixar de trabalhar em call-centrers a ouvir F?%@#& 6 horas por dia!
e algo mais alegre para eu desejar... Feliz Natal
Sendo a minha mais que tudo psicologa, compreendo perfeitamente o sentido desse teu post!
bjs
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