terça-feira, 2 de junho de 2009

A Oeste, nada de novo...?


sábado, 30 de maio de 2009

Já fiz isto tudo, e nunca fui notícia!

"Levou carro do pai, saltou piscina e acabou dentro de casa."

Já levei o carro do meu pai, já saltei (de) uma piscina, e já acabei dentro de casa várias vezes. Qual é o stress?


Esta gente...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mais umas para o meu "best of"

Acho que sou a rainha da falta de chá.


Devia ser proibida de me dar com a Humanidade :(



quinta-feira, 28 de maio de 2009

O Justiceiro



Hello??!?!?!?


É que tirando este gajo, a TVI, e a Scotland Yard - já se está tudo a borrifar para o assunto.


E acho bem - os descontos do Freeport dão cá um jeitaço...




(Flamingos? Área protegida? Who cares...)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Hoje é o Dia Europeu do Vizinho

...E há que manter a tradição!

Terça-feira é...

...espetar com a roupa suja dentro do cesto dos papéis, e despejar os lenços de papel usados no cesto da roupa suja.


"Eu? Quem, eu?"



Próximo capítulo:


«Nada é mais sagrado para mim do que a castidade», dirá Bill Clinton.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Palma(s)!

João Salaviza vence Palma de Ouro




E palmas ao Público por ter dedicado a primeira página a este tema! Num país onde só o futebol é notícia de primeira linha, as coisitas de outras naturezas acabam por ser sempre estranhas...


Segunda-feira é...

...vestir uma túnica branca de manhã, e no trabalho entornar o café em cima de mim.


("Miss Wet-Tshirt" - you're doing it wrong!!!)


"Tome este valium todas as 2as feiras. Vá."



E pronto. É isso.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Há horas de sorte

Acabei de ver a Manuela Moura Guedes a ser desancada pelo António Marinho Pinto (o Bastonário da Ordem dos Advogados, criatura de uma educação excepcional), no jornal da noite da TVI. Uma verdadeira glória televisiva, que me valeu umas boas gargalhadas.


Mas pronto, ok, o Marinho Pinto é mesmo uma grande besta. Justiça lhe seja feita.

Momento Zen da Semana

O Natal ainda vai longe. Mas gostava de receber um presente destes em casa.

Dispenso embrulho.


Gerard Butler

Música para Fim-de-Semana Primaveril

Um dos meus duetos preferidos... Sarah Brightman & Alessandro Safina, em Canto Della Terra.

Enjoy ;)


quinta-feira, 21 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Há milénios que ando a ouvir isto

Há músicas que, vá lá, até são bonitas, mas de tanto serem batidas e rebatidas, na rádio, na televisão, nos telemóveis, nas lojas, nos restaurantes, nos supermercados, perdem toda a beleza e ganham estatuto de poluição sonora. Ou aquelas músicas irritantes que, por mais que tentemos, não dão de frosques da nossa psique. Tão repetidinhas que dá vontade de arrancar os olhos do compositor/cantor com um garfo. Ou de rebentar a parede mais próxima ao pontapé.


Alguns exemplos:



1. Jardins Proibidos, do Paulo Gonzo - já nem me lembro se algum dia achei esta canção interessante. Já passaram, quê, 25 anos da sua estreia, e continua a passar nas rádios. E nem a M80 a devia passar. É a rainha dos karaokes. Quando estou num bar e alguém decide cantar isto, peço sempre uma vodka pura. Ou um frasco de álcool etílico, para regar o gajo que está a cantar aquela porcaria, e em seguida jogar-lhe um fósforo. Não há pachorra. Nem toda a paciência do mundo ao quadrado chega para suportar esta música. Não sei se já foi bonita. Agora é um hino ao anticristo. Não me admira nada que o Saddam Hussein regresse um dia das profundezas do inferno, com o séquito de zombies, a marchar ao som desta música. Tornaria a cena muito mais arrepiante, e elevaria a taxa de suicídio em grande escala.



2. Foi Feitiço, do André Sardet - foi bruxedo, foi o que foi. Não sei de onde veio o Sardet, de onde veio esta música, nem como se tornou mais cantada que o hino nacional. Era bonita, confesso. Mas depois de a ouvir 3 467 vezes em apenas três meses, os primeiros acordes despertam em mim instintos homicidas. É outra rainha dos karaokes. Aliás, a primeira vez que ouvi esta música foi num karaoke. É a música predilecta dos tipos e tipas que querem ir cantar, mas têm a voz de uma Amy Whinehouse em dia de bebedeira.



3. Must Have Been Love, dos Roxette - a música é bonita. Pena é estarmos sempre a ouvi-la na secção dos congelados de um hipermercado perto de si. Já repararam a quantidade de vezes que esta música passa no Continente? Ou no Jumbo? Como é, as grandes superfícies têm um contrato com os Roxette? E já agora, com a Celine Dion?



4. My Heart Will Go On, da Celine Dion - um claro exemplo de como uma música bonita se pode tornar um veneno letal para os tímpanos. Há gente a desenvolver esquizofrenia à conta desta música. A Celine Dion, grande cantora, dona de uma voz invejável, consegue tornar 90% das suas obras em clichés musicais. Mas este, pessoal, é mais do que uma música. É um monumento à irritabilidade. Já não dá sequer para apreciar a melodia. Esta música aparece, e só ouvimos ruído. É o que dá passar a mesma música milhares de vezes seguidas, durante seis meses. Chega.



5. No Woman No Cry, de Bob Marley - ouvi o Nuno Markl perguntar uma vez, no seu programa de rádio, se o Bob Marley não tinha mais músicas. Eu acho que não. É só esta. As outras centenas de músicas que ele gravou foram censuradas por razões desconhecidas. Por isso, só podemos ouvir esta. Várias vezes. Em várias "remixes". Até já a sabemos invertida. Os concertos do Bob Marley deviam ser autênticas torturas: ele cantava esta músicas umas dez vezes seguidas, excluíndo os "bis". Porque o Bob Marley não tem mais músicas. Não tem. Tá visto.



6. Todas a músicas dos Santos e Pecadores - todas. Não há uma. Todas me dão vontade de partir a mobília em casa. Independentemente de quem for a casa. São músicas deprimentes, todas iguais, e hiper-super-repetitivas. Passam 500 vezes na rádio, e eu não consigo distinguir umas das outras, porque são todas IGUAIS.


Mais músicas "não-posso-mais" nos próximos episódios. Não percam.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tempo de Atena, ou seja, Interregno

Fiz uma pesquisa de imagens no Google, com a frase "Mexican Flu", na esperança de conseguir uma imagem do vírus (aqueles bonequitos que costumam estar em posters, pendurados nos centros de saúde).

A pesquisa deu este resultado:


Bem, é isso, se este é o aspecto do vírus, quem vai JÁ para o México sou EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Uau! Uffffff...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Comunicado

A minha Joaninha (que fez 14 primaveras dia 18) está doente , por isso é possível que, por estes dias, as Sete Vidas andem mais desactualizadas...

Miaus a todos!


Actualização (22-04-09) - Obrigada pelos votos de melhoras :) Já se sabe o diagnóstico: uma úlcera malvada que rebentou. Estamos a fazer os tratamentos, a ver se conseguimos dar a volta a isto. Temos de ser sempre optimistas ;) Um ronrom a todos!

sábado, 18 de abril de 2009

Música para Fim-de-Semana Chuvoso

Deliver Me - Sarah Brightman

terça-feira, 14 de abril de 2009

Hum... ai ai...

Foi uma bela Páscoa, dividida entre o Gerês e o Porto, mas amanhã acabam as férias... Buáááááááá!


quarta-feira, 8 de abril de 2009

Neve, neve, neve!

Para quem só tinha visto neve uma vez na vida, e num dia soalheiro, sem direito a nevão, ver pela primeira vez os Pirinéus cheios de neve é quase um sonho. Tirei mil e quinhentas fotografias, pendurada na janela, com os meus amigos a reclamar do frio.

Depois de quase 14 horas de viagem, chegámos a Andorra. Mais um bocadito, atravessamos o minúsculo principado, e chegamos à fronteira, Pas de la Casa. O nosso prédio ficava na fronteira; saíndo pelas traseiras, estávamos em França, saíndo pela porta principal, estávamos em Andorra.

Primeira impressão: aterradora. Entrámos num supermercado para abastecermos a dispensa, e estava a passar... André Sardet. Blergh! Cedo nos apercebemos que andámos 14 horas na estrada para estar num país franco-português. Nunca sabíamos que língua falar. No fim, falávamos português, se pegasse, fixe, se não, lá tentávamos o castelhano, porque inglês, nem à força da chapada, e o meu francês é tão bom quanto os meus crepes caseiros (um dia conto aqui como pegar fogo à casa com uma só tentativa de fazer crepe).


Segunda impressão: não me lembro.
Acho que só fomos buscar os esquis de manhã. Nunca tinha posto as patinhas em coisas daquelas... andar com botas de esqui equivale a fazer de duplo do robocop. E depois temos de apertar aquilo como se não houvesse amanhã.

O gajo que nos alugou o material de esqui, adivinhem... ‘tuga! Um ‘tuga bem porreiro, não me lembro o nome dele porque sou uma criatura vergonhosa, mas ele nunca se esqueceu do meu.

Primeira aula de esqui: pânico. Os esquis são duas peças aterradoras que escorregam na neve que nem manteiga. Aprendi numa pista quase plana, não cai uma única vez durante toda a manhã. À tarde armei-me em carapau de corrida, do género “querem ver???”, e fiz cerca de 300 metros de Sku. Sim, aquela modalidade em que as nossas nádegas cedem o lugar às pranchas.

Não tão grave quanto o quinto dia, em que já a fazer pistas a sério, fiz, vamos lá, 1 quilómetro de sku.

E a primeira vez que andei nas cadeirinhas? Como SAIR daquelas coisas? A primeira vez que experimentei, saí disparada das cadeiras e dei umas cinco cambalhotas na neve, até deixando esquis, batons, e dignidade pelo caminho. O mais grave é que a queda foi tão rápida, que ninguém a viu. O Profeta pergunta ao Finkut “ – Viste a Bxana?”, ele responde “ – Não!”, e pergunta ao Manel “Viste a Bxana?”, levando como resposta um surpreendido “ – Não!”. Olharam para a descida abrupta e viram, lá em baixo, uma mancha alaranjada estendida no chão. “ – Olha a Bxana!!!”


No segundo dia à tarde, nevou. Foi lindo. Lindo. É mesmo verdade, os flocos de neve são todos diferentes, pequenos cristais de várias formas, se olharmos com atenção nos 5 segundos que precedem o seu derretimento. Foi o primeiro dia que fiz uma pista a sério - uma pista azul. As pistas de esqui / snowboard estão divididas em quatro cores: verde (principiantes), azul ("normal" - com bastante inclinação), vermelhas (já bastante difíceis) e pretas (para prós - são pistas a pique, e não estou a hiperbolizar!). Às vezes há vermelhas mais fáceis que certas azuis, dependendo da zona em que se começa a pista, do espaço para curvas e da inclinação. E claro, do jeito para a coisa!!!


A casa - um T0, com uma cozinha a dividir o espaço entre as duas meninas e os quatro meninos desprovidos de juízo. E uma única casa de banho. Sem janela. É indiscritível o quanto um homem pode ser tóxico num wc. Um exército de texugos não conseguia ter o mesmo efeito do que enfiar um gajo numa casa de banho pequena sem janela, durante 5 minutos. Eu e a Bunny tentámos instituir a regra: "- Meninos só vão ao wc do restaurante, mas sem sucesso". Aprendemos a passar longos períodos na varanda, a meditar sobre o hinduísmo e sobre o consumo excessivo de Pringles nos States. Mais vale estar na varanda a apanhar um nevão, do que a menos de cinco metros de um depósito de resíduos nucleares.



Sono. Como felina que sou, consigo adormecer em cinco segundos, e acordar quinze horas depois. O pessoal ia para a night, eu ficava no apartamento numa de anti-social, a ressonar. Eles chegavam, faziam 30 por uma linha, e eu nunca acordei. Abençoada Bxana.



Franceses ao sol: Não os vejo. Tenho francesomiopia. Estavam dois franceses e uma portuguesa num solarengo dia de Março, numa pista azul. A portuguesa estava na dela, muito concentrada em manter o equilíbrio nas curvas ("1, 2, vira, trava, segue, 1, 2, vira, trava, segue...") quando olha em frente, vê uma mulher a menos de sete palmos, e grita "- Ahhhhhhhhhhhh!". A francesa vê-me, e responde na mesma linguagem universal: " - Ahhhhhhhhhhhhh!". Houve um choque de titãs, e fomos a rebolar pela neve abaixo. Perdemos esquis, batons, óculos, barrete... o marido dela veio a rastejar atrás de nós, e estando eu estandida na neve, de cabeça para baixo, virada para a descida, pergunta-me "Vous êtes bien?" , ou qualquer coisa assim, ao que respondi um muito convicente " - Oui... au... ai...". Por fim, lá me vieram socorrer. Conheci a sensação de ter magotes de gelo na lingerie.



Pronto, que isto já vai longo... foi bom, foi porreiro, foi o máximo! ;)






© Sete Vidas - Template by Blogger Sablonlari - Header image by Deviantart