segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Voltei!

...E vim do Minho a falar francês! Oui, oui!



"- João Pedro, ARRÊTE!!!"


(Podia fazer aqui um post a falar das criaturas de quinta categoria que pensam que o facto de viverem longe de Portugal os faz donos e senhores da sabedoria. Mas por respeito aos verdadeiros emigrantes, que nunca tentam fazer os outros de saloios, vou abster-me de fazer mais comentários referentes aos atrasados mentais que nem sabem dizer fiambre em francês, quanto mais ensinar aos filhos a língua desse senhor...ai, como é? ...qualquer-coisa-Camões...)

4 comentários:

Gata Verde disse...

O que me irrita nesses pseudo-emigrantes é fingirem não se lembrarem das nossas palavras!
Nunca se esquece a lingua mãe!!!
Grrrrrrrrrrrrrr

beijos

Rachelet disse...

A mim o que irrita é que não saibam conduzir, mas insistam em trazer o chasso para as estradas deste país, no ver delas terceiro-mundista, e empancar a vida nos outros, mesmo nesse mês em que as estradas andam (ou andariam) menos congestionadas.

Sandokan disse...

Ítaca estava dentro: era uma luz um rosto um cheiro
a sombra em certas tardes na sala de jantar
ou o teu sorriso debaixo da ameixieira.
Um sítio. Um sítio sagrado algures no tempo.
Um sítio por dentro. Um obscuro ponto
no mapa luminoso
do coração.

Para sempre só teu
para sempre escondido.

Como Ulisses ninguém volta ao que perdeu
como Ulisses não serás reconhecido.

2.
Não vale a pena suportar tanto castigo.
Procuras Ítaca. Mas só há esse procurar.
Onde quer que te encontres está contigo
dentro de ti em casa na distância
onde quer que procures há outro mar
Ítaca é tua própria errância.


Regresso a Ítaca

Conheces a casa pelos cheiros e os ruídos
As sombras na parede a certas horas
Uma jarra de rosas sobre a mesa
E a primavera no quintal com seu perfume
De terra e musgo e buxo e flores de limoeiro

Conheces a casa até por sua música
Que é um branco silêncio povoado
Por móveis e tapetes ecos vozes

Este devia ser o teu lugar sagrado
Aquela Ítaca secreta que pensavas
Quando buscavas um caminho ou um destino

Mas eis que chegas e algo está mudado
É certo que na vila os velhos te reconheceram
Como a Ulisses o fiel porqueiro

Porém na casa algo está diferente
O teu próprio retrato te parece um outro
E mais do que nunca sentes-te estrangeiro

Por isso o teu exílio é sem remédio

Casemiro dos Plásticos disse...

Ui cá medo lol
bj

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