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Bem, é isso, se este é o aspecto do vírus, quem vai JÁ para o México sou EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uau! Uffffff...
Cum satur est felis, se totum lambere gandet.
Bem, é isso, se este é o aspecto do vírus, quem vai JÁ para o México sou EU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uau! Uffffff...
No segundo dia à tarde, nevou. Foi lindo. Lindo. É mesmo verdade, os flocos de neve são todos diferentes, pequenos cristais de várias formas, se olharmos com atenção nos 5 segundos que precedem o seu derretimento. Foi o primeiro dia que fiz uma pista a sério - uma pista azul. As pistas de esqui / snowboard estão divididas em quatro cores: verde (principiantes), azul ("normal" - com bastante inclinação), vermelhas (já bastante difíceis) e pretas (para prós - são pistas a pique, e não estou a hiperbolizar!). Às vezes há vermelhas mais fáceis que certas azuis, dependendo da zona em que se começa a pista, do espaço para curvas e da inclinação. E claro, do jeito para a coisa!!!
A casa - um T0, com uma cozinha a dividir o espaço entre as duas meninas e os quatro meninos desprovidos de juízo. E uma única casa de banho. Sem janela. É indiscritível o quanto um homem pode ser tóxico num wc. Um exército de texugos não conseguia ter o mesmo efeito do que enfiar um gajo numa casa de banho pequena sem janela, durante 5 minutos. Eu e a Bunny tentámos instituir a regra: "- Meninos só vão ao wc do restaurante, mas sem sucesso". Aprendemos a passar longos períodos na varanda, a meditar sobre o hinduísmo e sobre o consumo excessivo de Pringles nos States. Mais vale estar na varanda a apanhar um nevão, do que a menos de cinco metros de um depósito de resíduos nucleares.
Sono. Como felina que sou, consigo adormecer em cinco segundos, e acordar quinze horas depois. O pessoal ia para a night, eu ficava no apartamento numa de anti-social, a ressonar. Eles chegavam, faziam 30 por uma linha, e eu nunca acordei. Abençoada Bxana.
Franceses ao sol: Não os vejo. Tenho francesomiopia. Estavam dois franceses e uma portuguesa num solarengo dia de Março, numa pista azul. A portuguesa estava na dela, muito concentrada em manter o equilíbrio nas curvas ("1, 2, vira, trava, segue, 1, 2, vira, trava, segue...") quando olha em frente, vê uma mulher a menos de sete palmos, e grita "- Ahhhhhhhhhhhh!". A francesa vê-me, e responde na mesma linguagem universal: " - Ahhhhhhhhhhhhh!". Houve um choque de titãs, e fomos a rebolar pela neve abaixo. Perdemos esquis, batons, óculos, barrete... o marido dela veio a rastejar atrás de nós, e estando eu estandida na neve, de cabeça para baixo, virada para a descida, pergunta-me "Vous êtes bien?" , ou qualquer coisa assim, ao que respondi um muito convicente " - Oui... au... ai...". Por fim, lá me vieram socorrer. Conheci a sensação de ter magotes de gelo na lingerie.
Pronto, que isto já vai longo... foi bom, foi porreiro, foi o máximo! ;)