quarta-feira, 9 de julho de 2008

O meu ídolo

1. Diz Maria Filomena Mónica, essa pessoa espectacularmente inteligente, acerca do Ensino Público actual:
«Antes do 25 de Abril só 20 por cento dos alunos prosseguia os estudos para além da quarta classe; a «mortalidade» estudantil era muito elevada». «Essa injustiça foi reduzida» em 1974, mas «criou uma escolaridade que não prima pela exigência: os professores não incentivam, não estimulam. São ensinados a ter pena dos pobres e consideram que esses não podem prosseguir os estudos para serem médicos. Este tipo de ensino veio travar a ascensão social dos mais pobres».
Parte disto é verdade, outra parte não.
A verdade é que a Maria Filonema Mónica tem pena dos pobres. E dos pinguins no Ártico. E do Calimero. E aposto que chorou quando se apercebeu que a mãe do Bambi não ia voltar.
A mentira é que, de facto, os meus professores não me apoiaram a prosseguir os estudos para medicina, mas acho que isso se deve ao facto de eu ter escolhido humanindades.
2. Continua a dar-lhe a grande Maria Filomena Mónica: «O que o 25 de Abril fez aos filhos dos pobres foi tirar-lhes a única hipótese de eles poderem ascender socialmente».
Sim, porque antes isso acontecia, assim, resmas de vezes. O Diário de Notícias até tinha uma coluna do socialite, cujo título era "Veja quem esta semana subiu de escalão".

1 comentário:

Rafeiro Perfumado disse...

E eu à espera de ver uma fotografia minha...

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