Cinco anos depois, as Sete Vidas renascem aqui.
(Não é o fim, mas antes uma reinvenção).
Boas leituras! ;)
Bxana
sábado, 2 de março de 2013
Finisterra
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Angelina's Leg
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Dressed To Kill
A Angelina fez-me lembrar os modelos do século XVII, onde era elegante ter as “ancas quadradas”. A menina até estava elegante, de longe, mas de perto, parece que enfiaram a Angelina num saco e o apertaram na cintura. Para além disso, o estranho complexo “a minha perna tem de estar SEMPRE em pose, para se ver bem. A cerimónia TODA. Não havia necessidade. This is a NOT.
As rendas estão na moda. E a França não escapa. Sóbrio e elegante, foi uma boa escolha para a estreante Bérénice Bejo. Embora morninho, this is a HOT.
Cameron Diaz. A ideia que dá é que alguém despejou um copo de água ao longo dos zinguezagues do vestido, e que, entretanto, o labrador da actriz achou que devia fazer umas farripas na parte inferior do mesmo. Não resultou. Cameron, this is a NOT.
É uma pena ninguém dar por esta menina. Para mim, foi das mais elegantes. Não consigo resistir a um cabelo que dá com o vestido que dá com as jóias e que dá com o conceito de glamour. This is a very HOT!
Controverso, na internet existe um empate técnico entre o pessoal que acha este vestido um hino ao glamour, e o pessoal que acha isto um hino ao excesso de tecido. O vestido é lindo, e compreendo que sem aquele laço, seria banal. Mas com o laço gigante, arrisco que passou de “banal” para “circense”. Infelizmente, this is a NOT.
Glenn Close – há que dizê-lo com frontalidade – é uma senhora que, por tradição, não deve muito à beleza. Mas o conceito de beleza é tão ambíguo! Para mim, foi das mulheres mais elegantes da festa. Pôs muita miúda de 20 anos a um canto. A elegância é intemporal, e a Glenn esteve muito, muito bem. O facto de ter uma figura invejável ajuda a 200%, claro ;) This, my friends, is a HOT.
A super-mulher. Na passadeira vermelha, uma jornalista diz-lhe “I see you have a little coat”. Eu não sei, mas aqui tem mais ar de capa do que bolero, mas que sou eu para contradizer os jornalistas? De qualquer forma, acreditem ou não, Gwyneth foi a sensação do festival de moda. Porque levou um “little coat”. Mas sim, estava elegante. Nada de extraordinário, porém. Morninho,morninho, this is (almost) a HOT.
Chegou a montanha russa da passadeira vermelha. Ok, o vestido é
Acho que a Jessica Chastain é uma das vencedoras dos melhores vestidos da noite. Pelo menos, pelo que tenho lido. Da minha parte, assim que vi este vestido, pensei que dava uma carpete gira. E arrisco a dizer que o Palácio de Belém tem tapeçarias idênticas. Há que evitar padrões que nos levem a dizer “tenho uma toalha de cozinha igual” ou “já vi essa tapeçaria algures…”.
NOT NOT NOT NOT! Melissa, size doesn’t matter, mas não sei por onde começar, se pelo tecido, pelo corte, pela cor, ou pelo decote, ou pelas mangas… O trapinho, no seu conjunto, é medonho, banalíssimo, e parece ter sido comprado numa loja de chineses. Já te vi com coisinhas melhores, miúda! This is a NOT, ou melhor, um NEVER DO THIS AGAIN, PLEASE!
Clássico, sem grandes riscos, e uma aposta ganha. Não fica na lista dos vestidos mais fotografados, mas ganha pontos na lista da elegância. This is a HOT.
Nunca vi esta mulher mal vestida. Claro que já deve ter acontecido, mas nego tudo! ;) A Natalie é uma musa, e como tal, aparece, uma vez mais, deslumbrante. Com um vestido a fazer lembrar os anos 50, alia bom gosto a descontração. Merece ser mais divulgado do que está a ser. This is a (lovely) HOT!
Esta menina deixou-me confusa. Nas fotos parece pouco interessante, mas na TV parecia mais fluído, arriscaria a dizer, mais "angélico". Não gosto particularmente do decote, mas tudo o resto assenta muito bem. E tem aquele ar de Amélie que eu tanto gosto! Nota positiva: a menina Rooney apareceu de branco, depois de muitos prémios a identificar-se um pouco com a sua Lisbeth, sempre num registo mais negro.
Exemplo, nos Golden Globes de 2012:
Rose Byrne esteve bem. O vestido não é preto, mas um azul muito escuro e brilhante. As fotos não a favorecem. Adorei o penteado/brincos/pulseira. Detestei os sapatos. Este vestido pedia uns stilettos, não umas plataformas. Podem ser Jimmy Choo, mas não favorecem o modelo, ponto final. No entanto, this is a HOT.
Para quem não sabe, esta é a Stacey, namorada do Clooney. O vestido é lindo, tem todos os predicados para ganhar o HOT. Nos sites da especialidade (bem, ou que tentam ser…), este ganha sempre. Mas eu não gosto. Aquela rosa ali parece uma tentativa desesperada de originalidade. “Ora, tenho este tecido fantástico, um corte fabuloso, mas tenho de chamar mais a atenção. Já sei, vou dar a volta a isto para parecer uma rosa.” A comunicação social acha que isto é um HOT. Para mim, é um empateHOT/NOT…
A catástrofe tem um nome, e esse nome é Viola Davis. Eu não sei o que aconteceu aqui, mas foi um acidente daqueles bem espalhafatosos. Ela consegue melhor que isto!
Para quem está a pensar que eu não percebo nada de modas, tendências, desfiles e sei lá que mais, digo-vos: é verdadinha que raramente compro a Vogue, MAS tenho uma opinião, um pc, e ligação à internet. Checkmate! ;-)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Doçaria Parlamental
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
A Eterna Passagem de Fronteira
Para quem não sabe, pedir algo a um serviço académico equivale a descer ao Hades carregadinhos de salsinhas, enquanto se foge do Cerbero, descalços, por cima de legos.
Mas estamos no século XXI. Em 2012, esse ano do demo. CERTAMENTE deve ser fácil contactar a Universidade, e saber o que é necessário sem ter de me deslocar fisicamente ao local.
Temos telefones, e-mails, skypes, até temos o Messenger, para os saudosistas.
Arrisquei, e liguei.
Primeiro Posto Fronteiriço: Não é aqui. Vou passar à minha colega do lado, que sabe onde é.
[Tu tu ru ru ru ru ru, tu tu ru ru ru ru ru…]
Segundo Posto Fronteiriço: Isso é na secção hxp, vou passar!
[Tu tu ru ru ru ru ru, tu tu ru ru ru ru ru…]
Terceiro Posto Fronteiriço: Ah, é anterior a 2009? Tem de ser em
xpto!
[Tu tu ru ru ru ru ru, tu tu ru ru ru ru ru…]
Quarto Posto Fronteiriço: Boa tarde, não é para mim, é para o colega do lado.
[Tu tu ru ru ru ru ru, tu tu ru ru ru ru ru…]
Quinto Posto Fronteiriço: os colegas não podem atender, estão a
fazer atendimento presencial. Pode passar por cá?
Xeque-mate! Universidade – 1 / Bxana – O.
13:45: tiro senha.
Espero.
14:00.
Espero.
14:15.
Ainda a esperar.
14:30.
Já só falta uma pessoa!
14:40.
Finnaly, me!!!
Sexto Posto Fronteiriço: Ah, que pena estar este tempo todo à espera! Não é aqui! É no 3º piso! Tem de ir lá das tantas às tantas, tirar senha, blá blá blá… e não atendem telefones, estão sempre cheios, coitadinhos.
Universidade – 2 / Bxana – 0.
Bah.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O trolha, esse animal
Esperem...
Não, não há NADA que eu me lembre que se compare à humilhação que uma mulher sofre ao passar por um grupo de trolhas. Sim, porque quanto maior é o grupo, maior a possibilidade de ouvir as maiores ordinarices jamais inventadas deste lado do Universo, não porque são mais, mas porque, tal verdadeiros chimpanzés na selva, há que mostrar ao grupo quem é o macho dominante, neste caso não por intermédio de lutas ou sons guturais, mas por intermédio de "concurso da frase mais ordinarenta da Humanidade".
E se já tivemos casos em que trolhas miaram para nós, ou já disseram a típica frase, e suas variantes "Ó flor do meu jardim", já todas nós, mulheres, de todos os tamanhos e idades, ouvimos coisas de fazer corar o gajo dos Ena Pá 2000.
É por isso, que, eu, num misto de veia diplomática e inspirada na mui bela e erudita canção "Só à Estalada" da Rute Marlene (que apregoava a vingança ao desaforo vestida de mini-saia plástica laranja às rendinhas - ok, boa sorte Rute!), defendo, por isso, a versão "Só à Porrada".
Por cada expressão indecente, era golpe à Chuck Norris em cima, e depois, já deitadinhos no chão, de barriga para baixo, com o braço dobrado atrás das costas até partir - e, de preferência, a sangrar, devido ao nariz partido - dizer-lhes carinhosamente "Então, está a doer? Está? Está? (e puxa-se mais o braço para trás)" - continuando - "Isto aqui é muita areia para a tua camioneta, oh sua criaturinha inferior!"... Depois, largamo-lo e deixamos a criatura a contorcer-se de dores no passeio, enquanto nos dirigimos para a lavandaria, para tirar as incómodas nódoas de sangue.
Ainda estou a ponderar se deveriamos pedir indeminização pelas unhas/saltos potencialmente estragados, e pela lavagem das manchas de sangue. Talvez não. Talvez sim.
Devia haver uma lei que aprovasse isto.
Um dia. Um dia...